Vem retorno aos acionistas? Vivara (VIVA3) anuncia programa de recompra de ações após lucro saltar no 1T25

A rede de joalherias Vivara (VIVA3) anunciou a criação de um novo programa de recompra de até 10% das ações da companhia, o que representa até 12.320.059 dos papéis.
De acordo com o fato relevante divulgado na quarta-feira (7), a duração do programa será de 12 meses, a contar da data de divulgação, se encerrando em 7 de maio de 2025.
- VEJA MAIS: Guia gratuito do BTG sobre a temporada de balanços – saiba os destaques das maiores empresas da bolsa no 1º tri de 202
A aprovação de um programa de recompra pode ter diversas motivações, como a crença pela empresa de que as ações estão baratas, distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis e geração de valor ao acionista.
Segundo a Vivara, o programa visa a manutenção em tesouraria, cancelamento, alienação das ações no mercado ou sua destinação a participantes no âmbito de planos de incentivos baseados em ações, sem redução do capital social da companhia, de acordo com o documento.
1T25 da Vivara
Na véspera, a Vivara também divulgou o seu balanço referente ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), que mostrou lucro líquido de R$ 115 milhões no período, mais que triplicando seu resultado em relação ao desempenho no mesmo intervalo do ano passado, quando obteve lucro de R$ 35,8 milhões.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 101,1 milhões, alta de 54,4% ano a ano, com margem passando a 18,8%, 4,1 pontos percentuais acima de um ano antes.
A rede de joalherias definiu o desempenho como resultado de importante alavancagem operacional vinda de despesas de vendas (com a normalização dos patamares da linha de Pessoal e revisita das despesas de marketing e eventos) e de uma estrutura de G&A (despesas gerais e administrativas) mais otimizada.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 59,9 milhões para a Vivara no primeiro trimestre, com Ebitda de R$ 95,6 milhões, segundo dados da LSEG.
A receita líquida cresceu 20,8%, para R$ 537,1 milhões, com as vendas mesmas lojas (lojas físicas) aumentando 10,1%, ante crescimento de 9,6% no primeiro trimestre de 2024.
*Com informações da Reuters