Mineração

Vendas trimestrais de mineradoras de diamantes despencam

18 jul 2020, 17:04 - atualizado em 16 jul 2020, 12:06
A pandemia devastou o mundo dos diamantes. Com joalherias fechadas, cortadores e polidores em casa e viagens globais paralisadas, o setor de diamantes praticamente congelou (Imagem: Andrey Rudakov/Bloomberg)

A pandemia de coronavírus congelou o mercado de diamantes de forma tão drástica que as duas maiores produtoras quase não venderam gemas nos últimos três meses: suas vendas combinadas caíram 94% em relação ao ano anterior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na quinta-feira, a De Beers e a rival russa Alrosa divulgaram números de vendas do segundo trimestre, que totalizaram US$ 130 milhões em diamantes brutos entre as duas empresas. No mesmo período do ano passado, as duas venderam US$ 2,1 bilhões.

A pandemia devastou o mundo dos diamantes. Com joalherias fechadas, cortadores e polidores em casa e viagens globais paralisadas, o setor de diamantes praticamente congelou.

Isso aumentou a pressão sobre as maiores mineradoras que, para proteger o mercado, se recusaram a reduzir preços.

De Beers e Alrosa fizeram grandes concessões em suas regras de vendas ao permitir que clientes cancelassem contratos e visualizassem diamantes em locais alternativos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também reduziram a produção na tentativa de controlar os níveis de estoque, mas isso não impediu que os diamantes se acumulassem, aumentando a preocupação do setor sobre quando os volumes vão diminuir.

Ainda assim, a De Beers, controlada pela Anglo American, mantém seu plano de produzir entre 25 milhões e 27 milhões de quilates neste ano, embora a meta esteja “sujeita à revisão contínua com base nas interrupções relacionadas à Covid-19, bem como o momento e a escala da recuperação da demanda”.

A Alrosa disse na quinta-feira que seus estoques atuais de diamantes totalizam 26,3 milhões de quilates, quase o equivalente à meta de produção para todo o ano, entre 28 milhões e 31 milhões de quilates.

As perspectivas para o segundo semestre permanecem incertas, “devido à situação da Covid-19 nos EUA (50% da demanda) e na Índia, onde o principal centro de processamento de diamantes Surat fechou novamente para conter o vírus”, disse o Morgan Stanley em relatório na quinta-feira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Alrosa “havia sinalizado recuperação no terceiro trimestre, mas achamos que isso pode ser adiado”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar