Money Picks

Vender ou segurar Banco do Brasil (BBAS3)? Veja nos destaques do Money Picks

16 jun 2025, 11:15 - atualizado em 16 jun 2025, 11:15

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O Banco do Brasil (BBAS3) está na mira de corte do mercado. Depois de casas como BTG Pactual e XP Investimentos, foi a vez do Santander rebaixar a ação de compra para manutenção, além de cortar o preço-alvo de R$ 45 para R$ 26.

Os resultados abaixo do esperado no 1T25 seguem como o principal fator para a derrocada das perspectivas sobre as ações. A mudança nas recomendações do BB foi um dos destaques do Money Picks, apresentado por Juliana Caveiro, repórter do Money Times.

Segundo o Santander, o lucro do BB para 2025 e 2026 deve cair 20%. Os analistas retiraram o banco estatal das suas carteiras recomendadas e alertam que as ações devem seguir pressionadas no curto e médio prazo.

Fugindo do pessimismo que cerca o BB, o programa destaca quatro ações que tiveram recomendação de compra por parte do mercado. No setor de energia, a Equatorial (EQTL3) pode se beneficiar da atualização das premissas macroeconômicas.

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O Bank of America elevou o preço-alvo das ações da empresa, de R$ 41 para R$ 44 e reiterou a recomendação de compra para os papéis. O impacto limitado das mudanças regulatórias no setor e os resultados recentes também trazem otimismo para os analistas.

Outra ação que conta com boas perspectivas é a Marcopolo (POMO4). Segundo o BTG Pactual, a ação pode destravar novos ganhos com a possível realização de um leilão do programa Caminho da Escola, que já chegou a representar 15% da produção do setor. O banco vê a ação disparando mais de 60%.

No varejo, a XP Investimentos elevou o preço-alvo do Assaí (ASAI3) para R$ 15 ao final de 2025, mantendo a recomendação de compra. O modelo de Cash&Carry (atacarejo) e a execução sólida das operações fortalecem as expectativas sobre a companhia.

A Suzano (SUZB3) fecha a lista de ações destacadas pelo programa, após a criação de uma joint venture com a Kimberly-Clark, em que a empresa brasileira terá 51% de participação da operação da empresa em lenços de papel fora dos Estados Unidos.

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O acordo envolve 22 fábricas de papéis sanitários em 14 países, além da atuação comercial em mais de 70 mercados ao redor do mundo. Os ativos geram cerca de US$ 3,3 bilhões em receitas anuais.

Para os analistas da Empiricus Research, o movimento consolida a empresa como uma ação de múltiplos atraentes e fortes fundamentos no longo prazo.

A jornalista abriu mais detalhes sobre as observações dos analistas para cada ação. Para ficar por dentro das recomendações, acompanhe o Money Picks, no canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.