Investimentos

Verde Asset vê corte de juros nos EUA como ‘inexorável’ e se posiciona para captar cenário

09 set 2025, 15:50 - atualizado em 09 set 2025, 15:50
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Próxima reunião do Comitê do banco central norte-americano acontece nos dias 16 e 17 de setembro. (Imagem: Bigc Studio/Canva)

O cenário econômico nos Estados Unidos (EUA) continua desafiador, mas, segundo a Verde Asset, a direção de uma política monetária mais frouxa parece “inexorável”. A gestora se posiciona para aproveitar esse contexto, ajustando suas estratégias de acordo com as expectativas do mercado.

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A Verde avalia que os efeitos da alta de tarifas comerciais sobre a inflação começam a aparecer nos dados econômicos. Ainda assim, a dinâmica global tem sido dominada pelo dado de emprego americano divulgado no início do mês, que reforçou a expectativa de cortes de juros a partir de setembro.

O mercado de trabalho desacelerou e o país criou 22 mil vagas de emprego em agosto, frente a expectativa de 76 mil novos postos. Os empregos ficaram negativos em junho, com queda de 13 mil, enquanto a economia abriu 79 mil vagas em julho.

Além disso, a gestora destaca a pressão política sobre o Federal Reserve (Fed): o governo de Donald Trump aumentou o tom contra Lisa Cook, membro do board do banco central, acusada de transações controversas com hipotecas.

A casa aponta que a intenção do governo de alinhar o Fed aos seus objetivos é real e que nos próximos meses essa estratégia deve se materializar.

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Para se posicionar nesse cenário, o fundo da Verde Asset adotou compras de papéis indexados à inflação e montou posições vendidas em dólar, reduzindo parcialmente a alocação em juros reais norte-americanos, após a recente performance positiva desses ativos.

Guinada do mercado local

No cenário local, a Verde destaca que o mercado brasileiro apresentou uma recuperação em agosto, beneficiado pela boa performance de mercados emergentes e pela redução de tensão no conflito comercial com os EUA.

Apesar de nada estar totalmente resolvido entre os governos brasileiro e norte-americano, a ausência de novas escaladas contribuiu para a compressão dos prêmios de risco.

Além disso, a estagnação na popularidade de Lula, segundo a gestora, ajudou a ajustar o cálculo de probabilidades sobre possíveis mudanças eleitorais em 2026.

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Estratégias do fundo

Em agosto, o fundo da gestora registrou ganhos distribuídos entre diversas estratégias, com destaque para exposição à bolsa brasileira, posições em moedas, ouro e criptomoedas, além de alocações em renda fixa nos EUA.

O fundo teve alta de 2,27% no mês, acima do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que subiu 1,16%. No acumulado de 2025, o desempenho chega a 9,81%, frente a 9,02% de sua referência.

No Brasil, o fundo manteve posições em ações e em juros reais. No mercado global, manteve exposições a ações e a crédito high yield, enquanto nos EUA reduziu sua alocação em juros reais e manteve posições compradas em inflação implícita.

Em moedas, a Verde Asset está comprada em euro, ouro e real, reduzindo marginalmente a exposição em criptomoedas.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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