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Via (VIIA3): Potencial de alta de 62% e mais 6 motivos para investir na ação, segundo o Safra

04 jun 2022, 14:49 - atualizado em 04 jun 2022, 14:49
Megaloja Casas Bahia, Via
Apesar disso, os analistas alertam que o curto prazo continua desafiador (para a Via e o setor em geral)  (Imagem: Divulgação/Casas Bahia)

O Safra iniciou a cobertura das ações da Via (VIIA3) com preço-alvo de R$ 5,10, o que abre potencial de alta de 62% para a ação, considerando o fechamento da última sexta (3).

Segundo o banco, há uma vantagem decente em termos de avaliação em qualquer DCF (Fluxo de Caixa Descontado, na sigla em inglês) ou abordagens por múltiplos, e pode haver ganho adicional de R$ 1,70 por ação em créditos tributários.

Apesar disso, os analistas alertam que o curto prazo continua desafiador (para a empresa e o setor em geral) devido à dinâmica macro que impõe restrições aos consumidores, e um momento de aversão ao risco de estratégias de crescimento no mercado de capitais.

“No caso da Via, o curto prazo é ainda mais desafiador, pois a empresa deve pagar cerca de R$ 2 bilhões em ações trabalhistas em 2022. Mas, mesmo que a empresa não monetize créditos tributários no mesmo valor, a alavancagem não deve ser uma grande preocupação”, completa.

O Safra também recorda que a Via chegou atrasada na “festa” do mercado e investiu muito em 2021 para incrementar sua plataforma e adicionar vendedores.

Veja os motivos para investir na empresa, segundo o banco:

  1. Escala muito superior à concorrência é uma vantagem em um setor com margens apertadas e preços competitivos;
  2. Bem posicionada para o multicanal com base em suas quase mil lojas;
  3. Maior potencial de margem com escala e mix de produtos;
  4. Altamente exposto a taxas de juros em queda;
  5. Marca valiosa, um dos principais fatores para atrair tráfego na web;
  6. Expectativa de uma concorrência mais racional na internet após anos de perdas.

Riscos da Via

Apesar das vantagens, o Safra cita alguns riscos que devem permanecer no radar dos investidores. Veja a seguir:

  1. Deterioração da economia devido à alta correlação de vendas com a atividade;
  2. Alta nas taxas de juros devido ao grande impacto nos ganhos com recebíveis e Crédito Direto ao Consumidor com Interveniência (CDCI);
  3. Frustração no capital de giro, devido à volatilidade dos indicadores históricos do ciclo de caixa;
  4. Reversão da jurisprudência relacionada à Lei do Bem;
  5. Processos judiciais.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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