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Vibra (VBBR3): Banqueiros querem Petrobras (PETR4) para elevar ação, diz Folha

08 maio 2023, 13:18 - atualizado em 08 maio 2023, 13:22
BR Distribuidora
A marca BR, com logo verde e amarelo, acompanhado do nome Petrobras, está arrendada à Vibra até 2031 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Banqueiros estariam tentando convencer o governo Lula a utilizar a Petrobras (PETR3;PETR4) para recomprar a Vibra Energia (VBBR3), antiga BR Distribuidora e que foi privatizada durante os governos Temer e Bolsonaro, apurou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

De acordo com as informações, além dos banqueiros, que teriam interesse na valorização do papel, políticos também entraram em cena para influenciar tanto o Planalto quanto o presidente da petroleira. Em seis meses, a ação da Vibra acumula queda de 23,26%.

A ideia, segundo a coluna, é a recompra da empresa. Mas caso a distribuidora recuse, restaria reaver a marca BR para utiliza-la em outra companhia que seria adquirida (rumores apontam para a Alesat, dona dos postos Ale).

Nas últimas semanas, a coluna Broadcast já havia informado que a Petrobras pretende voltar a distribuir combustíveis e, inclusive, entrou na Justiça para retomar a marca BR.

Para o Bradesco BBI em relatório enviado a clientes, a possibilidade da compra da Vibra pela estatal ficará mais forte ao longo de 2023.

A marca BR, com logo verde e amarelo, acompanhado do nome Petrobras, está arrendada à Vibra até 2031. Atualmente, o logo estampa mais de 8,2 mil postos em todo o país, sendo a marca líder do setor.

O BBI argumenta que se a estatal pensa em recuperar o que “perdeu”, a tese de recompra da Vibra deve “permanecer viva”.

Além disso, lembra que a Petrobras deve terminar o ano com uma posição de caixa próxima a US$ 20 bilhões (assumindo um preço do petróleo de US$ 80/barril e pagamento de dividendos de 60% do fluxo de caixa operacional subtraído dos investimentos), o que abriria espaço para aquisições.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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