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Vítreo anuncia o lançamento dos primeiros fundos de investimentos em NFTs do Brasil

04 out 2021, 14:41 - atualizado em 04 out 2021, 14:42
NFTs
A corretora Vítreo anunciou que, entre hoje (4) até quarta-feira (6), vai acontecer em sua plataforma o lançamento dos dois primeiros fundos de tokens não fungíveis (NFTs) do Brasil. George Wachsmann, diretor de tecnologia da informação da Vítreo, comenta sobre o projeto.
(Imagem: Freepik/pikisuperstar)

A Vítreo vai lançar em sua plataforma, entre hoje (4) até quarta-feira (6), dois fundos pioneiros referentes ao mercado de criptomoedas. Será um fundo para investidor qualificado, e outro para investidores de varejo. A principal ideia por trás destes fundos é possibilitar ao investidor a exposição sob gestão ativa em tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).

Ambos os fundos seguem indicações do criptoanalista André Franco, da Empiricus, e vão investir em seis NFTs do segmento de jogos, chamados de Game Coins. Esses tokens são utilizados em jogos construídos em blockchain no formato “play to earn”, ou jogue para ganhar.

É um formato bastante novo que envolve jogos virtuais com economia própria e recompensas em forma de criptomoedas para seus usuários.

Um exemplo de jogo “play to earn” é o Axie Infinity que causou um grande impacto nesse setor e no mercado de criptoativos como um todo. Desde que foi lançada, no início de 2021, sua moeda (AXS) já acumula uma valorização de 14.361,85%.

O fundo para investidores qualificados vai garantir total exposição nestas seis “Game Coins” por meio da gestão ativa.

Enquanto que o fundo para varejistas terá uma exposição de 20% nessas moedas digitais por meio de gestão ativa e 80% de exposição em ETF Cripto, gestão passiva que segue o Nasdaq Cripto Index.

“Nosso mantra é a diversificação, e a gente entende que os criptoativos entram muito bem na diversificação da carteira do cliente”, diz George (Jojo) Wachsmann, diretor de tecnologia da informação (CIO) da Vítreo.

Ele diz que a plataforma hoje conta com quatro fundos de teses diferentes em criptoativos: “O primeiro que lançamos foi o fundo Vítreo Criptomoedas, para investidores qualificados. É uma carteira ampla que investe nas principais moedas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH)”, completa Jojo.

Após isso, foi lançado um fundo com a mesma tese geral, para investidores do varejo, chamado Cripto Metals Blend. Neste fundo, 20% da carteira segue a tese de criptomoedas gerais, e 80% investe em metais.

“Continuamos vendo na Vítreo, os criptoativos como uma classe muito interessante. Por isso, lançamos em seguida, um fundo específico no mundo de cripto, como se fosse setorial. Vimos as finanças descentralizadas (DeFi) como um segmento muito interessante. Foi nesta linha que lançamos o fundo Cripto DeFi, focado 100% em finanças descentralizadas”, explica Jojo.

Assim como o anterior, este fundo também recebeu uma versão para investidores gerais, o Bitcoin DeFi. Nele, 20% da carteira é baseada em DeFis, e 80% possui fundo negociado em bolsa (ETF) de criptomoedas.

“Agora, nós escolhemos mais um segmento que está super em voga, e vemos um potencial grande, que é de NFTs. Em particular, dentro deste universo das Game Coins”, completa.

Os novos fundos serão o Cripto NFT, para investidores qualificados, e o Coin NFT para o público geral.

O que são NFTs?

Os tokens não fungíveis são uma classe de criptoativos com uma proposta inovadora, e que está revolucionando o mercado de criptomoedas. A tecnologia foi desenvolvida através da rede blockchain, a base de todos criptoativos. Eles têm como finalidade atestar a autenticidade de posse de determinados ativos digitais.

Funciona como uma garantia de direitos autorais de um determinado produto ou ativo. Possibilita tornar algo único no mundo digital. Os NFTs estão sendo utilizados para produzir obras de artes virtuais, autenticar faixas de músicas, apostas em esportes e também nos jogos “play to earn”.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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