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Vivara: prejuízo do 2º trimestre já é passado; retomada rápida anima XP

27 ago 2020, 12:32 - atualizado em 27 ago 2020, 12:42
Vivara VIVA3
Os resultados da Vivara vieram acima das expectativas da XP Investimentos e do consenso do mercado (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O balanço da Vivara (VIVA3) mostrou o tamanho do impacto da covid-19 sobre os negócios da companhia. As mais de 250 lojas da empresa foram fechadas no segundo trimestre do ano, o que levou a uma queda expressiva do SSS (Vendas nas Mesmas Lojas), para -55%.

A Vivara terminou o período com prejuízo líquido de R$ 1,6 milhão. A receita líquida caiu mais da metade, de R$ 303,3 milhões para R$ 137,6 milhões, enquanto o Ebitda, correspondente ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, encerrou em R$ 12,5 milhões, representando um recuo anual de 92,8%.

Apesar dos números fracos, a XP Investimentos elogiou o desempenho da rede de joalherias.

“O resultado veio acima das nossas expectativas e do consenso de mercado. Além disso, acreditamos que a sinalização de uma retomada acelerada ao longo do trimestre deva minimizar as preocupações em relação aos resultados de curto prazo da companhia”, afirmou Pedro Fagundes, analista de Varejo da corretora.

A atuação do e-commerce foi destacado como o principal resultado positivo. Entre abril e junho de 2020, o comércio eletrônico da Vivara apresentou um salto de 387%. Marcio Kaufman, CEO da companhia, mostrou confiança sobre a estratégia omnichannel adotada pela empresa, que deve sair “extremamente fortalecida” da crise.

A XP também comentou sobre a retomada das compras de matéria-prima pela Vivara para recompor os estoques de ouro e prata.

“Apesar da alta significativa do custo dos metais, acreditamos que a companhia tenha capacidade de preservar sua rentabilidade por meio de (i) um maior poder de precificação, em função da verticalização, e (ii) flexibilidade em relação a potenciais mudanças do mix de vendas e/ou ajustes na composição das coleções”, disse Fagundes.

A recomendação de compra da ação foi reiterada. O preço-alvo indicado para o fim de 2020 é de R$ 30.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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