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Vivo, TIM, Oi, Desktop e Unifique vão se dar muito bem com decisão sobre o ICMS; veja os cálculos

21 nov 2021, 12:14 - atualizado em 21 nov 2021, 12:14
Para analistas do BTG Pactual, a notícia é bastante positiva para as empresas de telecomunicações (Imagem: Pixabay/hpgruesen)

As ações do setor de telecomunicações dispararam nesta sexta-feira (19) após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formarem maioria pela redução do ICMS para serviços de telecomunicações em Santa Catarina, em decisão que poderá ser aplicada a todos os Estados do país.

As ações da Vivo (VIVT3) subiram 6,81%, da Tim (TIMS3) avançaram 5,15%, da Oi (OIBR3) aumentaram em 4,55%, da Unifique (FIQE3) +6,45% e da Desktop (DESK3) decolaram 8,5%.

Para analistas do BTG Pactual, a notícia é bastante positiva para as empresas de telecomunicações. Eles estimam que a decisão pode fazer com que a alíquota do imposto caia entre 7 a 10 pontos percentuais, dependendo do Estado, conforme relatório enviado a clientes mais cedo.

“Se assumirmos que toda a redução do ICMS fluirá para o Ebitda das empresas de telecomunicações, estimamos que o impacto positivo no Ebitda fique na faixa de 12-20%”, escreveram Carlos Sequeira e Osni Carf.

Eles fizeram, inicialmente, um cálculo sobre o impacto na Desktop. Considerando que, em São Paulo, o ICMS sobre o setor é de 25%, mas reduzido a 18% após a decisão, e o imposto sobre serviços de comunicação e multimídia (SCM, em inglês) fosse cortado em 7 pontos percentuais, esta diferença teria impacto direto no Ebitda.

O BTG estima que aproximadamente 60% das receitas da Desktop são relacionadas aos serviços SCM, com o restante dos 40% vindo de serviços adicionais (sem impacto). Assim, o cálculo resultaria em um acréscimo de 13% sobre o Ebitda da companhia em São Paulo.

Sob a mesma lógica, os analistas chegaram aos seguintes números para as outras empresas do setor, mas considerando todo o Brasil: Vivo +20%, Tim +16%, Oi +15%, Desktop +12% e Unifique 13%.

(Com Reuters)

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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