Vivo (VIVT3): Compra de fatia da FiBrasil agradou o mercado? Veja o que fazer com as ações

A compra dos 50% remanescentes da FiBrasil pela Vivo (VIVT3) agradou analistas do BTG Pactual e Safra. A telecom anunciou na quinta-feira (10) que abocanhou parte da empresa que atua no segmento de fibra óptica por R$ 850 milhões.
Em um dia negativo para o Ibovespa (IBOV), as ações da Vivo reagem com leve alta. Por volta de 15h50 (horário de Brasília), VIVT3 avançava 0,75%, a R$ 32,24. Acompanhe o tempo real.
Com a transação, a companhia passa a deter 75% da companhia de forma direta. Os outros 25% pertencem à Telefónica Infra S.L, uma subsidiária da Telefónica — que também controla a Vivo — dedicada à gestão de infraestruturas de telecomunicações.
Vale destacar que fechamento da transação está pendente de aprovações antitruste e regulatórias.
- VEJA TAMBÉM: Quais são as principais recomendações do BTG Pactual? O Money Times fez uma curadoria gratuita dos relatórios do banco; veja aqui
O que fazer com as ações da Vivo?
O BTG Pactual destaca que o negócio avalia a companhia em R$ 2,5 bilhões. A operação deve gerar economia de opex (custos operacionais), estimada entre R$ 250 a 270 milhões, uma vez que os pagamentos que a Vivo fazia à FiBrasil passarão a ser eliminados com a consolidação.
“Apesar de ter impacto limitado nas finanças consolidadas, a operação é considerada estratégica, pois reforça a verticalização da infraestrutura e prepara o terreno para consolidações futuras no setor de telecom. A aquisição é vista como financeiramente favorável e estrategicamente acertada”, dizem os analistas.
O banco conta com recomendação de compra para VIVT3, com preço-alvo de R$ 31.
O Safra também vê o negócio como positivo. Para os analistas, o negócio reforça a estratégia de infraestrutura da companhia ao internalizar um ativo chave de fibra.
A classificação para as ações da Vivo é outperform, equivalente à compra, com preço-alvo de R$ 32.