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Volatilidade do bitcoin não afastará investidores institucionais, dizem especialistas

29 jan 2022, 14:42 - atualizado em 29 jan 2022, 14:42
bitcoin BTC
Neste início de ano, a maior criptomoeda do mundo – o bitcoin (BTC) – já perdeu 20% de seu valor (Imagem: Unsplash/Art Rachen)

Até o momento, 2022 não tem sido fácil para o mercado de criptomoedas, que está passando por alguns “altos e baixos” em relação ao preço desses ativos. Esse cenário, que pode afastar alguns investidores, parece não abalar os investidores institucionais, segundo dois especialistas.

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Neste início de ano, a maior criptomoeda do mundo – o bitcoin (BTC) – já perdeu 20% de seu valor, e chegou a atingir menos da metade de sua máxima histórica, de US$ 69 mil, registrada em novembro. No momento de publicação desta notícia, o BTC estava cotado em US$ 37,7 mil. 

A segunda maior criptomoeda do mercado – o ether (ETH) – também sofreu uma forte perda de 33% de seu valor, chegando a ser negociado na casa dos US$ 2,2 mil na última semana. 

Para falar sobre a presença de investidores institucionais nesse mercado, o site Business Insider consultou dois especialistas. 

Quanto ao assunto, Chris Kline, diretor de operações e cofundador do Bitcoin IRA, disse:

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Basicamente, tudo caiu neste início de ano. O bitcoin tem maior volatilidade e cripto, de modo geral, tem maior volatilidade, porque são o tipo de moedas que sobem 100% em um ano, e você não vê o S&P ou Dow Jones fazerem isso. Então, é importante manter isso como algo relativo. 

Embora as criptomoedas tenham apresentado quedas recentemente, o setor cripto teve ganhos relevantes durante 2021. O bitcoin, por exemplo, teve um aumento de 60% no ano passado, enquanto o ether subiu 400%.

Para Kline, a maior parte dos ganhos foram impulsionados por grandes instituições e empresas, tais como o banco Goldman Sachs (GS) e MicroStrategy (MSTR), ao implementarem bitcoin como parte de suas estratégias. 

O cofundador do Bitcoin IRA acrescentou que “a volatilidade do bitcoin não parece estar amedrontando as instituições. Na verdade, as empresas estão capitalizando a partir dela”.

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Segundo o Business Insider, no caso da MicroStrategy, a companhia de Michael Saylor investiu fortemente no bitcoin nos últimos anos e tem, atualmente, 124.391 BTC, avaliados em cerca de US$ 5 bilhões.

Eric Chen, CEO e cofundador do Injective Labs, uma corretora descentralizada (DEX), disse que empresas financeiras estão sugerindo que investidores obtenham exposição aos ativos digitais. 

Quanto ao assunto, Chen comentou:

Cartas da indústria estão sendo enviadas entre grandes veículos de investimento e instituições que recomendam adicionar criptomoedas ou ativos digitais ao portfólio, mesmo que seja uma porcentagem de um dígito para diversificação.

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Acredito que essa volatilidade no preço não afetou o interesse institucional até hoje.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.