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Voo de galinha do açúcar será mais curto e pressão voltará forte, diz Safras

26 out 2021, 16:13 - atualizado em 26 out 2021, 16:47
Liquidação final da safra de cana do Centro-Sul empurra pontualmente preços futuros (Imagem: REUTERS/Juan Carlos Ulate)

A baixa pesada na produção de açúcar no Centro-Sul brasileiro na primeira quinzena de outubro, acima de 56%, balançou um pouco Nova York, mas os próximos dias deverão confirmar que a alta desta terça (26) pode ter sido voo de galinha.

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Os recuos constantes, em safra que chega ao fim antecipadamente, ante quebra expressiva, já estavam nas cotações. Alguns ditam a produção entre 80 a 85 milhões de toneladas a menos de cana, o prejudicou todas a produção derivada.

E apesar de o mercado testar os números que a Unica divulgou mais cedo, com o março subindo ao redor de 1,255 (19,66 c/lp), o analista da Safras & Mercado, Maurício Muruci, enxergou como “precificação sobre notícia velha”.

Na sequência, com a safra asiática – Índia e Tailândia, especialmente – entregando cada vez mais açúcar, e as chuvas se avolumando sobre a principal região produtora brasileira daqui para frente, Muruci acredita que os recuos deverão ser mais regulares.

Só a Índia vai entregar 36 milhões de toneladas de adoçante no mercado interno e externo.

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Certamente, como sempre de ocorrido nas últimas semanas, há as oscilações coladas ao petróleo, ou associadas aos humores dos mercados financeiros, porém deverão ser pontuais, mas a linha é de pressão, mesmo que o adoçante não sofra queda significativa.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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