Mercados

Wall Street encerra em forte queda com escalada do conflito entre Israel e Irã

13 jun 2025, 17:09 - atualizado em 13 jun 2025, 17:26
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Wall Street recuou quase 2% com escalada das tensões no Oriente Médio, que elevaram a aversão a risco dos investidores globais (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

Wall Street encerrou a sessão desta sexta-feira (13) em queda com a escalada das tensões geopolíticas, que elevou a aversão a risco e abalou os mercados globais. Em destaque, o índice Dow Jones que perdeu quase 800 pontos durante a sessão.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • S&P 500: -1,13%, aos 5.976,97 pontos; 
  • Dow Jones: -1,79%, aos 42.197,79 pontos;
  • Nasdaq: -1,30%, aos 19.406,83 pontos.

Na semana, o saldo também foi negativo: o S&P 500 caiu cerca de 0,50%, Dow Jones recuou 1,50% e o Nasdaq teve baixa de 0,80%.

O que movimenta com Wall Street hoje?

A escalada das tensões no Oriente Médio abalou os mercados norte-americano com o aumento das incertezas sobre a dinâmica global.

Na madrugada desta sexta-feira (13) — ainda noite de quinta-feira (12) no Brasil —  Israel fez ataques aéreos contra o Irã. Já no final da tarde de hoje (13), o Irã disparou mísseis em direção a Israel em resposta aos ataques.

Durante o dia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que sabia dos planos de Israel. Ele ainda disse que o Irã perdeu a oportunidade de fazer um acordo nuclear com os Estados Unidos, mas agora pode ter outra chance de negociar sobre a questão.

“Nestes momentos de provocações militares, o mercado tende a seguir uma postura de cautela e expectativa. Hoje não foi diferente: não tivemos uma aversão ao risco numa escalada ‘gigante’ e o mercado corrigiu, mas nada de significativo, em relação ao tom positivo nas últimas semanas”, afirmou José Maria Silva, coordenador de estratégia da Avenue, ao Money Times. 

Em segundo plano, os investidores reagiram a novos dados econômicos. O índice de sentimento do consumidor do país elaborado pela Universidade de Michigan, subiu de 52,2 em maio para 60,5 em junho, segundo levantamento preliminar. O resultado veio acima do esperado e foi a primeira melhora do índice em seis meses.

Após o dado, o mercado reforçou a expectativa de cortes nas taxas de juros norte-americanos. Hoje, o mercado precifica um início de afrouxamento monetário a partir de setembro, com redução de 50 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) até dezembro deste ano. Os juros dos EUA estão na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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