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Wall Street: bolsas dos EUA avançam com Nike, FedEx e confiança do consumidor

21 dez 2022, 18:26 - atualizado em 21 dez 2022, 19:02
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As ações da Nike subiram acentuadamente depois que a empresa apresentou resultado de segundo trimestre fiscal acima do esperado pelo mercado (Imagem: EUTERS/Lucas Jackson/File Photo)

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quarta-feira com apoio de resultados trimestrais positivos de Nike e FedEx, bem como da divulgação de dados que mostraram melhora na confiança do consumidor e redução nas expectativas dos investidores para a inflação.

As ações da Nike subiram acentuadamente depois que a empresa apresentou resultado de segundo trimestre fiscal acima do esperado pelo mercado e impulsionado por forte demanda de compradores norte-americanos.

Já a FedEx se valorizou e as ações da operadora de cruzeiros Carnival saltaram depois de registrar prejuízo trimestral menor do que o previsto por analistas.

O Dow Jones Industrial Average (DJI) subiu 1,6%, para 33.376,48 pontos, o S&P 500 (SPX) avançou 1,49%, para 3.878,44 e o Nasdaq Composite (US100) teve ganho de 1,54%, para 10.709,37.

“Estamos vendo um rali amplo. Foi ajudado por comentários corporativos otimistas e uma melhora na confiança do consumidor”, disse Angelo Kourkafas, estrategista de investimentos da Edward Jones em St. Louis, referindo-se à Nike e à FedEx.

“No nível macro você tem fraqueza econômica, mas no nível micro você tem empresas que são resilientes e entregam expectativas positivas de ganhos”, disse Brian Price, chefe de gestão de investimentos da Commonwealth Financial Network em Waltham, Massachusetts.

Temores de uma recessão após os aumentos prolongados das taxas de juros do banco central dos EUA pesaram fortemente sobre as ações e esses temores colocaram o S&P no caminho do maior recuo anual desde 2008 e de fechar dezembro em baixa.

“Ainda há muita incerteza e é provável que vejamos muita volatilidade no início do ano, pois podemos estar em um ambiente de recessão leve”, disse Kourkafas, da Edward Jones. Segundo ele, o mercado já precificou uma economia mais fraca.

“Ainda temos alguns ventos contrários pela frente, mas talvez não tenhamos que precificar uma recessão duas vezes. Até agora, o que vimos este ano já precificou uma recessão leve.”