Mercados

Wall Street desaba com crise na Ucrânia e Wells Fargo perde 6%

01 mar 2022, 17:39 - atualizado em 01 mar 2022, 17:39
Wells Fargo
O Wells Fargo perdeu 6,1%, enquanto o índice de bancos mais amplo caiu 5,7%, com os rendimentos do Tesouro dos EUA de 10 anos caindo para os menores patamares em cinco semanas (Imagem: Reuters/ Jeenah Moon)

Wall Street despencava nesta terça-feira (1º), com as ações financeiras sofrendo o impacto dos danos pelo segundo dia consecutivo, à medida que a crise Rússia-Ucrânia se aprofundava e provocava ansiedade entre os investidores.

Todos os 11 principais setores do S&P (SPXUSD) tinham queda, com o financeiro caindo 4,3% e acompanhando seu maior declínio percentual diário desde junho de 2020.

O Wells Fargo (WFC) perdeu 6,1%, enquanto o índice de bancos mais amplo caiu 5,7%, com os rendimentos do Tesouro dos EUA de 10 anos caindo para os menores patamares em cinco semanas em meio a uma fuga para a dívida de porto seguro.

A Chevron Corp (CVX) subiu 2,7% para um recorde depois que a petrolífera também elevou seu programa de recompra de ações e a previsão de fluxo de caixa operacional até 2026, e à medida que os preços do petróleo dispararam.

A Rússia alertou os moradores de Kiev para que fugissem de suas casas e lançou foguetes sobre a cidade de Kharkiv, enquanto os comandantes russos intensificavam o bombardeio de áreas urbanas ucranianas.

O conflito provocou fortes represálias do Ocidente, incluindo o bloqueio do acesso de certos bancos russos ao sistema internacional de pagamentos Swift.

“Os investidores estão nadando em uma sopa de medo e não sabem como incorporar notícias geopolíticas em seus preços”, disse Mike Zigmont, chefe de pesquisa e negociação da Harvest Volatility Management em Nova York. “Estamos lidando com uma resposta puramente emocional do investidor.”

Às 16:58 (de Brasília), o índice S&P 500 perdia 1,27%, a 4.318,36 pontos, enquanto o Dow Jones caía 1,95%, a 33.232,81 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 1,13%, a 13.595,65 pontos.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
reuters@moneytimes.com.br

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar