Mercados

Wall Street desconta ímpeto inicial positivo e volta a cair com mercado de trabalho aquecido

30 ago 2022, 11:56 - atualizado em 30 ago 2022, 14:18
Wall Street
Abertura de Nova York

Durou pouco. Os índices acionários de Nova York até abriram o pregão da terça-feira (30) em alta, com investidores repercutindo positivamente a desaceleração na elevação de preço de novos imóveis, mas embicaram para baixo tão logo foram divulgados dados revisados do mercado de trabalho.

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Por volta das 11h10, Dow Jones caía 0,46%, S&P 500 recuava 0,54% e Nasdaq perdia 0,47%.

Wall Street tenta se recuperar da sequência negativa, influenciada pelas considerações menos acomodatícias de Jerome Powell no evento da semana passada. Auxilia o ímpeto de recuperação ume medida doméstica divulgada hoje sobre o mercado imobiliário, que mostra um crescimento de 18% dos preços de novas residências em junho, 1,9 p.p abaixo do registrado em maio.

A queda dos preços foi puxada por um recuo das vendas, à medida que custos de capital mais elevados, embasados pelo ciclo de aperto monetário do Federal Reserve, tornam mais difíceis as condições financeiras para empréstimos e hipotecas.

Ainda que seja um sinal globalmente negativo para a economia, indicando fortemente a possibilidade de uma recessão que pode ser disseminada a partir do setor de construção, a desaceleração dos preços indica que a ação do Fed está começando a surtir efeito — o que pode salvar a economia de aumentos de juro de  maior magnitude lá na frente.

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Relatório Jolts revela mercado de trabalho ainda aquecido

A desaceleração inflacionária medida no índice do mercado imobiliário não foi capaz de competir com a divulgação de dados revisados sobre a criação de empregos em julho. Segundo o relatório Jolts, a economia americana criou 11.2 milhões empregos, ante 11 milhões divulgados anteriormente.

O dado mostra um mercado de trabalho ainda sobreaquecido para as condições macroeconômicas atuais, elevando preocupações sobre a pressão inflacionária gerada pela carga de salários.

Sentimento do consumidor sobe primeira vez em quatro meses

o sentimento do consumidor americano voltou a subir em agosto, após quatro meses em declínio. As melhores expectativas sobre a economia ocorrem com a queda do preço dos combustíveis e o alívio, ainda concentrado, de pressões inflacionárias. O índice desenvolvido pela Conference Board subiu a 103,2 em agosto.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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