Mercados

Wall Street recua após colapso dos preços do petróleo nos EUA

20 abr 2020, 17:31 - atualizado em 20 abr 2020, 18:37
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De acordo com dados preliminares, o índice Dow Jones fechou em queda de 2,44%, a 23.650,44 pontos (Imagem: Reuters/Lucas Jackson)

Os índices acionários de Wall Street caíram nesta segunda-feira, depois que os contratos futuros do petróleo nos Estados Unidos ficaram negativos pela primeira vez na história, ressaltando o caos que a pandemia de coronavírus trouxe à economia global.

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O Dow Jones perdeu 2,44%, a 23.650,44 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 1,79%, para 2.823,16 pontos. O Nasdaq recuou 1,03%, a 8.560,73 pontos.

O índice de óleo de gás do S&P cedeu 3,7%, depois de o contrato de primeiro mês do petróleo WTI ser negociado em nível negativo, algo sem precedentes na história.

Com grande parte da economia global paralisada devido à pandemia de coronavírus, a demanda física por petróleo secou, criando um excesso de oferta global em um momento em que bilhões de pessoas ficam isoladas em casa.

“O que o mercado de energia está dizendo é que a demanda não vai voltar em breve, e que há um excesso de oferta”, disse Kevin Flanagan, chefe de estratégias de renda fixa da WisdomTree Asset Management em Nova York.

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“Esse declínio no preço pode ser bom se significar que mais pessoas irão às bombas (nos postos de combustíveis), mas isso requer que as pessoas saiam de casa”, acrescentou.

Até este momento, o índice de energia já perdeu 45% no ano, sendo de longe o setor de pior performance entre os 11 do S&P.

Amenizando a liquidação generalizada no mercado, Amazon avançou 0,8% e Netflix teve salto de 3,4%. Ambas as empresas se beneficiaram da demanda adicional gerada pelo “lockdown” de milhões de pessoas. A Netflix divulga seu balanço na terça-feira, após o fechamento do mercado.

(Atualizado às 18h36)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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