BusinessTimes

WEG: BB Investimentos eleva preço-alvo da ação após incorporar resultados positivos

24 jul 2020, 17:54 - atualizado em 24 jul 2020, 18:03
Baseando-se nos números do trimestre, na diversificação geográfica e no portfólio de produtos, o BB Investimentos revisou o preço-alvo do papel para R$ 55, mas manteve a recomendação neutra (Imagem: LinkedIn/WEG)

A WEG (WEGE3) surpreendeu positivamente o time de análise do BB Investimentos com seu balanço do segundo trimestre. A companhia reportou um lucro líquido 32% maior em relação ao mesmo período de 2019, com o valor totalizando R$ 514,4 milhões, além de um avanço de 36% do Ebitda, para R$ 732,2 milhões.

“Apesar do contexto pandêmico, a implementação de melhorias operacionais combinada com a solidez da carteira de ciclo longo (no Brasil e exterior), fortemente beneficiada pelo câmbio, viabilizaram tais resultados”, avaliou a analista Catherine Kiselar.

Baseando-se nos números do trimestre, na diversificação geográfica e no portfólio de produtos, o BB Investimentos revisou para cima o preço-alvo do papel, antes de R$ 25 e agora de R$ 55, mas manteve a recomendação neutra por não ver potencial de valorização diante do rali recente observado.

“A companhia vem avançando na sua estratégia comercial e de fusões e aquisições, refletidas nos últimos movimentos divulgados, como as aquisições da PPI-Multitask, V2COM, Mvisia e BirminD, direcionadas ao desenvolvimento de novos produtos e softwares, objetivando futuros ganhos de escala, com potencial benefício de produtividade e eficiência para as operações internas da WEG, sob a égide de sua estratégia de negócios digitais”, destacou Kiselar.

Estimativas para o ano

O BB Investimentos projetou um crescimento de 17,6% das receitas em 2020, já considerando os impactos da pandemia de covid-19.

O segmento de equipamentos eletrônicos industriais deve avançar 20,5%, e o de geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) 25,9%.

O Ebitda previsto contempla uma alta de 19,6%. Já a margem Ebitda permanecerá estável, de acordo com a projeções.

“O modelo contempla uma visão conservadora sobre os negócios da companhia, em especial no que se refere ao desempenho de produtos de ciclo curto, tanto no Brasil como no exterior, bem como relativos aos desafios do segmento GTD, embora reconheçamos o potencial de geração de energia solar e outras fontes renováveis”, explicou Kiselar.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.