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Weg não decepciona no 1º trimestre e está preparada para surfar na retomada econômica

28 abr 2021, 19:19 - atualizado em 28 abr 2021, 19:19

Os números da Weg (WEGE3) do primeiro trimestre, mais uma vez, encheram os olhos dos analistas. A empresa lucrou R$ 764,26 milhões, alta de 73,7%.

Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,02 bilhão, montante 64,2% superior.

“O resultado da companhia foi positivo, apesar do crescimento trimestral menor. O management já havia anunciado que o ano de 2020 teríamos um crescimento mais reduzido, em todo caso, a companhia surpreendeu novamente em termos de retorno atingindo um ROIC (retorno sobre o patrimônio líquido) impressionante de 28,2%”, afirmou o analista Luis Sales, da Guide Investimentos.

Além disso, a Weg fechou o período com um caixa líquido de R$ 2,7 bilhões.

Segundo Max Bohm, da Empiricus, isso é só começo.

“Se você acha que a WEG está cara, a tendência é ficar ainda mais, já que é uma companhia que entrega resultados excelentes. Investir em WEG é investir no futuro”, afirma.

Para a Mirae, a empresa deverá entrar em um novo ciclo de crescimento, aproveitando a demanda global mais aquecida devido a recuperação da economia.

“O setor e a Weg serão beneficiados nos próximos meses com a recuperação global da economia nos produtos de ciclo curto e de ciclo longo. A empresa vem sendo mais uma vez eficiente no controle de custos e de despesas”, afirma Fernando Bresciani e Pedro Galdi, que assinam o relatório da corretora.

A própria companhia atribuiu o resultado à recuperação gradual dos mercados interno e externo em relação aos efeitos da pandemia da Covid-19, com maior demanda por equipamentos de ciclo curto, como nas áreas de eletroeletrônicos industriais, motores comerciais e appliance.

“Esperamos que a empresa deva entrar em um novo ciclo de crescimento a médio prazo, principalmente com a entrada de novas tecnologias e investimentos em infraestrutura e energia tanto no Brasil quanto no mundo”, completou Sales.

Lembrando que a Weg tem uma grande exposição ao mercado externo, tendo 53,8% da receita deste semestre vindo das operações no exterior e exportações.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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