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WEG (WEGE3): 6 pontos para entender a tese de ‘compra’, segundo o BTG

17 set 2022, 13:00 - atualizado em 16 set 2022, 17:40
Weg
No Brasil, o crescimento do faturamento da WEG é impulsionado principalmente por novas linhas de produtos. (Imagem: Weg/Divulgação)

O BTG Pactual voltou a se debruçar sobre a WEG (WEGE3) e reiterou nesta semana a recomendação de compra para a ação. O preço-alvo é de R$ 40, o que implica um potencial de alta de cerca de 30%.

Segundo o banco, as preocupações com a recessão fizeram com que os investidores questionassem a capacidade da empresa de continuar crescendo no mesmo ritmo histórico.

Nesse cenário, a pergunta mais frequente que os analistas da casa recebem, segundo o BTG, é como avaliar as tendências de crescimento do faturamento da WEG.

Daí a ideia dos analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, que assinam o relatório do banco, em dividir as tendências de crescimento da WEG em seis “drivers”.

1. Crescimento médio da indústria

O BTG destacou que o setor de motores elétricos de baixa tensão é uma indústria que cresce de 6% a 7% ao ano globalmente.

“Como principal produto da WEG, o crescimento em motores elétricos de baixa tensão servirá como base de crescimento para a empresa”, disse.

2. Novos caminhos de crescimento

No Brasil, o crescimento do faturamento da WEG é impulsionado principalmente por novas linhas de produtos, que têm impressionado nos últimos anos, segundo o BTG.

“O crescimento de novos segmentos também é explicado pela já elevada participação no mercado de motores no Brasil”, comentou.

3. Ganhos de market share + novas regiões

Fora do Brasil, nota o BTG, a WEG ainda possui baixo market share em muitas regiões em que atua, deixando espaço para superar o mercado em termos de volume.

“A empresa também está em constante expansão para novos mercados”, ponderou.

4. Fusões e aquisições

O banco lembrou que a WEG tem utilizado aquisições como meio de acesso a novas regiões, de criação de novas linhas de produtos e de acesso a novas tecnologia.

5. Depreciação do Real

O BTG destaca que a depreciação do real “inevitavelmente” aumenta o faturamento da WEG, devido à crescente participação das operações internacionais.

A dinâmica, disse o banco, posiciona melhor os produtos locais da empresa em relação aos equipamentos importados dos concorrentes.

6. Capacidade de repasse de maiores custos de matérias-primas

A alta participação no mercado doméstico permitiu à WEG repassar integralmente os maiores custos de matérias-primas para os preços, segundo o BTG.

A falta de reposições prontas e as restrições logísticas dos concorrentes também explicam a capacidade superior de precificação da WEG, ainda conforme o banco.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.