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WEG (WEGE3) compra indiana Sanelec por US$ 5,2 milhões; veja detalhes

11 dez 2025, 9:28 - atualizado em 11 dez 2025, 9:30
WEG
(Imagem: Divulgação)

A WEG (WEGE3) informou ao mercado nesta quinta-feira (11) a aquisição da Sanelec Excitation Systems, empresa indiana especializada na fabricação de reguladores de tensão e sistemas de excitação, por US$ 5,2 milhões.

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A Sanelec é atual parceira exclusiva na Índia da REIVAX, empresa do Grupo WEG. O pagamento do montante acordado ocorrerá após a conclusão da transação, podendo passar por ajustes de preços comuns a este tipo de operação, diz o comunicado enviado ao mercado.

De acordo com a WEG, a aquisição mira ampliar a presença da REIVAX no mercado internacional, apoiando o atual portfólio de clientes. A companhia busca também aumentar sua participação no mercado de soluções de controle de geração de energia.

A Sanelec tem aproximadamente 40 colaboradores e registrou receita operacional líquida de US$ 2,3 milhões em 2024, com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 29%.

WEG deve acelerar crescimento em 2026

Em relatório recente, o Bank of America avaliou que a WEG reforçou suas vantagens estruturais e drivers de crescimento de longo prazo durante reunião com investidores. Apesar disso, desafios de curto prazo seguem presentes, como as tarifas do governo Trump e a fraca demanda doméstica de geração de energia.

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A WEG estima que a receita permaneça pressionada até meados de 2026, afetada por comparações difíceis em eólica (até 4T25) e solar (até 2T26), valorização do real e pedidos de longo ciclo mais contidos, devido a incertezas sobre tarifas nos EUA e altas taxas de juros no Brasil.

A demanda de curto ciclo, entretanto, segue resiliente, apoiada por aumentos de preços nos EUA, recuperação na Europa e melhorias na Ásia e Pacífico.

O crescimento deve reacelerar a partir do segundo semestre de 2026, à medida que o impacto do real enfraquece e as comparações difíceis em renováveis terminam, com ritmo ainda mais forte em 2027 e 2028, impulsionado pela entrada em operação da nova capacidade de T&D.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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