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Wiz dobra valor da ação em três meses; ainda dá para subir mais?

21 jun 2021, 13:00 - atualizado em 21 jun 2021, 13:05
Wiz Seguros, sede
Só o acordo com o Inter Seguros pode ser responsável por até 40% do lucro da Wiz no futuro (Imagem: Divulgação/ Wiz)

A Wiz (WIZS3) foi do inferno ao céu em menos de três meses. Após a perda da licitação da Caixa Seguridade (CXSE3), que já chegou a corresponder a mais de 70% das receitas da seguradora, a empresa ganhou fôlego ao fechar outras parcerias.

De lá para cá, a Wiz celebrou contratos com a Caoa, para criar uma corretora de seguros de automóveis, com Itaú (ITUB4), com o Santander (SANB11) e mais recentemente com o Inter Seguros e o Banco de Brasília (BSLI3BSLI4).

Segundo o BTG Pactual, em relatório obtido pelo Money Times, com as novas iniciativas, a empresa ganha força.

“Acreditamos que ainda há espaço para reiterar nossa postura positiva em relação ao nome”, afirma o analista Eduardo Rosman.

Só o acordo com o Inter Seguros pode ser responsável por até 40% do lucro da Wiz no futuro, prevê Heverton Peixoto, CEO.

Com isso, o BTG elevou o preço-alvo da Wiz de R$ 12,5 para R$ 15, o que implica potencial de 12% em relação ao fechamento da última sexta (18).

Mesmo assim, a recomendação foi mantida em neutra.

Oportunidades

Segundo o analista, o Banco de Brasília, apesar de ter apresentado um lucro de R$ 85 milhões na área de seguros, ainda possui baixa penetração entre os clientes, o que pode ser uma bela oportunidade para a Wiz.

O acordo prevê a compra da participação de 50,1% em uma nova corretora que será formada com ativos do BRB. O valor do negócio é de R$ 585,2 milhões.

Outro ponto de saída para a Wiz pode estar na venda de ativos não essenciais da Caixa Seguridade. A empresa já informou que tem a intensão de enxugar o portfólio, que incluí a venda de sua participação indireta na Wiz, entre outros.

O BTG lembra que a associação de funcionários da Caixa, a FENAE, possui 26% de participação na Wiz, por meio da Integra Participações SA.

“Sinalizamos que a FENAE precisará abrir mão de seus direitos de preferência para que os ativos sejam vendidos de forma privada a um investidor estratégico”, destaca.

Para o banco, se isso ocorrer, as ações da companhia podem sofrer uma importante reavaliação.

Os papéis da Wiz caiam 2,40% por volta das 12h38, a R$ 13,04.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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