Perspectivas 2023

3 fundos imobiliários para apostar em 2023, segundo o Inter Research

23 dez 2022, 13:00 - atualizado em 23 dez 2022, 11:52
fundos imobiliários
Dois fundos imobiliários são de papel, entre eles, um com bom rendimento de dividendos, e um é fundo de tijolo (Imagem: Envato)

O ano de 2022 está chegando ao fim e o investidor de fundos imobiliários se prepara para realocar posições e elevar apostas em determinados ativos, enquanto outros serão deixados de lado após um período desafiador para a renda variável.

Pensando no planejamento para o próximo ano, o analista do Inter Research, Gustavo Caetano, comenta que a maior preferência em 2023 é por fundos de papel. Ele destaca dois FIIs do segmento para investir, além de um de tijolo.

Fundos imobiliários de papel recomendados para 2023

“Acreditamos que o Kinea Índice de Preços (KNIP11) se mantém como importante opção de alocação dentro dos fundos de papel. Passado o efeito negativo da deflação nos resultados, acreditamos que a trajetória do IPCA em 2023 deve contribuir para o bom rendimento do fundo”, avalia Caetano.

Ele diz ainda que, com uma carteira mais balanceada em termos de indexadores, o fundo CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) manteve robusta geração de caixa ao longo de 2022 – cenário que, para Caetano, deve se repetir no próximo ano em virtude do eventual prolongamento da taxa Selic em níveis restritivos.

“Com uma boa diversificação da carteira de recebíveis em diferentes segmentos e colateral elevado do passivo, acreditamos que o fundo atualmente detém uma carteira qualificada de recebíveis”, diz o analista.

FII de shopping vira “top pick” para 2023

Caetano destaca que o desempenho consistente apresentado pelo setor de shoppings em 2022, como também uma carteira qualificada composta por ativos dominantes, reforça a preferência do Inter pelo fundo Vinci Shopping Centers (VISC11), colocado como “top pick” do segmento de fundos de tijolo.

“O fundo apresentou este ano aumento paulatino na distribuição de proventos, refletindo o crescimento da geração de caixa ao longo do ano. Diante da volatilidade do mercado, o VISC11 voltou a ser negociado abaixo da sua cota patrimonial, o que eleva a atratividade do ativo”, comenta.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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