Comprar ou vender?

A ação ‘bem importante’ na carteira de Lousie e Luiz Barsi é um tanto polêmica. Você compraria?

18 mar 2024, 19:45 - atualizado em 19 mar 2024, 9:13
Luiz Barsi AES BRASIL AESB3 Louise
AES Brasil (AESB3) segue no portfólio de Louise e Luiz Barsi, apesar do grande endividamento da empresa (Imagem: Linkedin)

Em recente entrevista ao Irmãos Dias PodcastLouise Barsi, filha do investidor Luiz Barsi, declarou que AES Brasil (AESB3) é uma ação “bem importante” na carteira do rei dos dividendos.

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Apesar da aposta, a investidora lembrou as incertezas sobre o futuro da concessionária no Brasil. Em maio de 2023,  por exemplo, a imprensa noticiou que a companhia havia contratado o Itaú BBA para buscar um sócio, com o objetivo de injetar capital na companhia.

“Na época, não ficou muito claro que o ativo AESB3 estaria à venda. Agora, quando essa notícia foi oxigenada novamente no mercado, veio com uma outra roupagem, saiu como: ‘olha, a AES Brasil está à venda.’ Então, a gente já tem uma interpretação diferente daquele mesmo fato do ano passado”, explicou a herdeira de Luiz Barsi.

A maior clareza sobre os planos da AES Brasil veio no começo de 2024, quando Lauro Jardim, colunista d’O Globo, informou que a empresa teria contratado os bancos Itaú (ITUB4) e Goldman Sachs para vender os seus ativos locais.

Aposta de Barsi: Dívida da AES (AESB3) está longe de ser saudável

Louise afirma que uma eventual saída da AES do Brasil pode ser um “movimento precipitado”.

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Para se justificar, a investidora destaca que AES despejou bilhões de reais no país nos últimos dois anos, além de dois follow-ons (oferta de ações), para manter as operações, o que aumentou seu endividamento.  Lousie admite que a empresa “está alavancada; está longe do nível que a gente considera ideal ou saudável”.

“Mas o que eu gostei muito do último resultado é que eles já mostram que existe uma tendência de que a empresa talvez tenha chegado em um pico de alavancagem, e daqui em diante, a prioridade número zero, não diria nem número um, é fazer essa desalavancagem”, acrescenta ela.

Ainda se referindo à possível venda de ativos e saída do Brasil, Louise avaliou que é comum, no mercado, ver conversas que não necessariamente vão se concretizar. “Conversar não paga. Não necessariamente isso vai se concretizar em ofertas”.

A investidora finalizou deixando claro que, enquanto não houver um fato relevante da AES, dizendo que tem uma oferta, nada será feito.

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Isso porque, não existe nada de concreto e não se sabe quais são os termos, “pode ser, inclusive, nem uma venda, pode ser uma fusão, em troca de ações, entende? Então ainda é muito incerto pra gente proferir um diagnóstico. A gente está mantendo a ação na carteira. É uma ação bem importante na carteira do Barsi”.

Para conferir a análise, veja o podcast por volta do minuto 31:58.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.