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A ação de petroleira que pode saltar 212%, segundo o Itaú BBA

18 ago 2022, 16:10 - atualizado em 19 ago 2022, 9:56
Petróleo
O Itaú BBA voltou a cobrir as ações da 3R Petroleum, PetroReconcavo e PetroRio com recomendação de “outperform” (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

O Itaú BBA retomou a cobertura das ações de 3R Petroleum (RRRP3), PetroReconcavo (RECV3) e PetroRio (PRIO3) com recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a compra).

O preço justo dado pela instituição para a 3R ao fim de 2023 é de R$ 105, o que implica um potencial de valorização de 212% em relação ao valor do último fechamento.

Para PetroReconcavo e PetroRio, os preços justos estipulados são de R$ 39 e R$ 45, respectivamente.

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De acordo com o BBA, a recomendação e os preços justos refletem as estimativas de crescimento para cada companhia, bem como o cenário acretivo sustentável dos preços de petróleo esperado para os próximos anos.

Valor de Potiguar

A 3R está perto de assumir as operações de Potiguar, Papa-Terra e Pescada. Isso deve acontecer no início de 2023.

O BBA afirma que uma execução eficiente da transição de ativos é crucial para destravar potencial de crescimento de produção.

Segundo o BBA, os ativos mid-downstream do Potiguar adicionam flexibilidade comercial e operacional para os ativos upstream.

“Os ativos mid-downstream do Potiguar permite uma operação verticalizada no polo, entregando flexibilidade em alocação de petróleo e melhor monetização da produção de gás“, comentam os analistas Monique Greco e Eric de Mello, em relatório publicado nesta quarta-feira (17).

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No caso de Clara Camarão, apesar das perspectivas de médio e longo prazo desafiadoras, a lucratividade da refinaria provavelmente se beneficiará de altos spreads de crack internacionais e margens de refinação no curto prazo, destacam.

O BBA antecipa uma queda de geração de caixa para o ativo, dada a provável acomodação dos spreads de crack internacionais a níveis anteriores ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

“Estimamos um NPV (valor presente líquido) para a refinaria Clara Camarão de US$ 144 milhões nesse cenário, o que implicaria um upside de aproximadamente R$ 4/RRRP3″, avaliam Greco e Mello.

Reviravolta

Na avaliação do BBA, o polo Bahia Terra continua sendo uma fonte significativa de crescimento inorgânico e pode representar um ponto de virada para a PetroReconcavo.

“Estimamos um NPV para Bahia Terra entre R$ 13,80-15,80/ação, considerando os benefícios secundários para a monetização do óleo de Remanso e Miranga”, afirmam os analistas.

O BBA chama atenção para as reservas da PetroReconcavo, que, apesar de ser menores, estão com nível de maturação acima da média – e uma maturação maior sugere produção mais previsível e menor risco de execução.

Crescimento orgânico e inorgânico

A tese da PetroRio reúne crescimento orgânico e inorgânico.

Segundo o BBA, os projetos subsea tiebacks da empresa acabam se tornando uma maneira de maximizar valor de uma infraestrutura já existente devido à redução dos custos, permitindo um aumento do fator de recuperação e ampliando a vida do campo.

Em relação aos novos campos, o BBA acredita que o Wahoo responde por R$ 7/ação e o Albacora Leste R$ 16/ação.

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Ainda existem riscos de upside com a estabilização da produção de ODP4, a 15 mil barris de óleo por dia. O Albacora Oeste poderia adicionar até R$ 16/ação, pelas estimativas da instituição.

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Disclaimer

Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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