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A ação esquecida para aproveitar a retomada e com potencial de alta de 54% em 9 meses

18 abr 2022, 13:33 - atualizado em 18 abr 2022, 14:10
Smart Fit
Os números operacionais de março da Smart Fit foram sólidos, com uma adição líquida de 76 mil membros da academia (Imagem: André Luiz)

Os papéis da Smart Fit (SMFT3) acumulam alta de 20% em 2022. Apesar disso, desde que realizou o seu IPO, em julho do ano passado, a rede de academia perdeu 40% do seu valor.

Na visão do Santander, a ação é ideal para aproveitar a retomada, que ganhou ainda mais força neste ano com a ampliação das vacinas e a quedas bruscas nos números da pandemia.

No último domingo, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga declarou o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) relacionada à Covid-19 no Brasil.

“Como a sociedade parece estar no caminho certo para superar a Covid, quase atingindo um “cenário sem restrições” em algumas regiões da América Latina, a Smart Fit registrou a décima adição consecutiva positiva de membros (com 68 mil novos membros em março)”, dizem os analistas Ruben Couto e Eric Huang, que assinam o relatório do banco.

Eles recordam que o fim das restrições do uso de máscaras em regiões importantes como São Paulo e Rio de Janeiro foi essencial para impulsionador essa recuperação, “que esperamos ganhar ainda mais força no futuro”.

“Em suma, reiteramos a nossa visão positiva em relação à empresa, uma vez que aliado ao bom momento em um cenário de menor restrição relacionada à Covid, há uma macrotendência para um estilo de vida mais saudável trazida pela pandemia e pelo ainda pouco penetrado mercado de academias no Brasil, que deverá continuar a sustentar a tese de investimento de longo prazo da empresa”, argumenta.

O Santander possui recomendação de compra para os papéis da Smart Fit, com preço-alvo de R$ 30 até o final de 2022, potencial de elevação de 54% ante o fechamento da última sexta.

Prévia operacional da Smart Fit

Na visão da dupla, os números operacionais de março da Smart Fit foram sólidos, com uma adição líquida de 76 mil membros da academia.

“Todas as geografias registraram números positivos, mas destacamos o Brasil como o país com melhor desempenho, somando 30 mil novos membros (a melhor adição líquida em seis meses, superando até janeiro, que é um mês sazonalmente forte)”, pontuam.

No trimestre, houve adição líquida de 306 mil, valor 27% superior às adições líquidas reportadas no quarto trimestre de 2021.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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