Comprar ou vender?

A ação para lucrar com a chegada dos gringos na Bolsa

08 fev 2022, 13:41 - atualizado em 08 fev 2022, 13:41
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
B3 é uma das ações favoritas para fevereiro do Itaú (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

Janeiro foi o melhor mês do Ibovespa (IBOV) desde dezembro de 2020, impulsionado pela chegada maciça de estrangeiros na Bolsa.

Ao todo, os gringos aportaram no Brasil R$ 32,5 bilhões em ações, a segunda maior entrada mensal líquida desde ao menos 2008.

Caso isso se repita em fevereiro, um dos papéis agraciados com o embarque de capital estrangeiro seria a B3 (B3SA3), afirma o Itaú BBA, em relatório enviado a clientes. A companhia foi incluída na carteira top cinco do banco

Em janeiro, a ação da B3 saltou quase 26%, figurando entre as maiores altas do Ibovespa.

De acordo com o analista Victor Natal, que assina o relatório, a Bolsa brasileira tende a se beneficiar ao longo de 2022 com a volatilidade dos mercados, do câmbio e dos juros, à medida que os investidores demandem mais derivativos para proteger suas carteiras.

“Se tivermos o mês de fevereiro replicando o fluxo de entrada de estrangeiros que tivemos em janeiro, acreditamos que a B3 deva ser um dos papéis que vão novamente estar na mira do gringo”, prevê. 

Além disso, de acordo com Natal, os serviços precificados em dólar e os derivativos sobre a moeda americana também devem trazer algum alívio e proteção contra a depreciação da nossa moeda.

“A posição de caixa massiva da B3 tende a acelerar os resultados da empresa em um ambiente de taxa de juros elevada”, completa.

Por fim, o BBA afirma que a B3 possui uma tese relativamente barata, com qualidade, resiliência e alguma proteção contra o real desvalorizado.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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