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A breve meia hora de desfrute das ações da Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) na 6ª

04 fev 2023, 9:29 - atualizado em 04 fev 2023, 9:45
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Marfrig USA, como JBS, de olho na geração de mais empregos nos EUA (Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

As ações da Marfrig (MRFG3) e da JBS (JBSS3) viveram um breve momento de alta na sexta (3), amparadas no aquecimento dos empregos nos Estados Unidos, que injeta poder de compra às carnes das operações locais das companhias, como de outros bens alimentícios.

Durou pouco o desgarramento do Ibovespa (IBOV), em torno de 30 minutos.

Até que os dados do payroll (mais 517 mil postos de trabalhos) começassem a ser absorvidos com a assombração de que os juros possam voltar a subir além dos 0,25 pp – enquanto as bolsas americanas ganhavam mais rodagem -, a Marfrig estava em baixa e a da JBS também, mas próxima da estabilidade. Era por volta das 13h45.

Passava pouco das 14 horas e os papéis passaram a disparar, como anotou Money Times. Até que o mal humor se instalou de vez no mercado americano, fazendo o IBOV aumentar suas perdas.

A resistência acabou, com a fuga mais maciça de recursos no mercado de renda variável.

Às 14h30, as ON de ambas companhias voltaram ao negativo e foram ampliando as perdas na medida em que o índice da B3 (B3SA3) foi se depreciando mais, até que fechasse em menos 1,47%, a 108,5 mil pontos.

A Marfrig acabou entregando 1,03% (R$ 7,70) e a JBS 0,81% (R$ 19,69).

O Dow Jones cedeu 0,38%, o S&P 500 perdeu mais ainda, 1,04%, Nasdaq menos 1,59%, e o principal concorrente das multinacionais brasileiras, o frigorífico Tyson Foods, perdeu 1,69% na Nyse, espantando, igualmente, a chance de se aproveitar do aumento de americanos empregados.

Os resultados gerais de vendas do grupo alimentos, vinham se mantendo aquecidos mesmo quando o Federal Reserve (Fed) passou a injetar 0,75 pp aos juros, para controle da inflação.

Há um consenso entre analistas de que a elevação das taxas atinge mais diretamente outras classes de ativos de consumo, de bens de mais altos valor.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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