Radar do mercado

A desistência da Petrobras (PETR4) e a disparada de uma brasileira em NY

18 nov 2022, 8:22 - atualizado em 18 nov 2022, 8:22
dividendos ações
Petrobras informou que as etapas subsequentes da operação serão divulgadas ao mercado. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

A desistência da Petrobras (PETR3;PETR4) em vender a refinaria Gabriel Passos, em Minas Gerais, e a disparada das ações da Stone (STNE) no pré-mercado em Nova York são alguns dos destaques desta sexta-feira (18).

A petroleira disse que chegou a receber uma proposta pela refinaria, mas afirmou que decidiu pelo encerramento do processo por causa de condições da proposta apresentada “aquém da avaliação econômico-financeira”

A desistência acontece em momento em que o mercado segue monitorando a Petrobras por conta do novo governo. Em Nova York, as ADRs da estatal subiam menos de 1%, em linha com o petróleo.

A Petrobras informou que as etapas subsequentes da operação serão divulgadas ao mercado de acordo com a sistemática para desinvestimentos da companhia e com o Decreto 9.188/2017.

Para além de Petrobras

As ADRs da Stone subiam 18%, a US$ 11,71, no pré-mercado da Nasdaq após a empresa reportar uma forte elevação do lucro no terceiro trimestre.

O lucro líquido ajustado da companhia cresceu 90,5% de julho a setembro de 2022 ante mesmo período do ano passado, a R$ 163 milhões, superando com folga a projeção média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 95,7 milhões.

A receita da empresa avançou 70,7% no comparativo anual, totalizando R$ 2,5 bilhões, após a base de clientes ativos saltar mais de 70%, para 2,37 milhões.

Sinal verde

As administradoras de shoppings centers Aliansce Sonae (ALSO3) e BR Malls (BRML3) receberam do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o sinal verde que precisavam para concluir o processo de fusão.

O Cade aprovou a combinação de negócios entre elas sem restrições. Em comunicado emitido simultaneamente pelas companhias Aliansce Sonae e BR Malls estimam que devem encerrar a operação em janeiro de 2023. Portanto, até a data, as empresas seguem com suas operações independentes.

Em junho deste ano, acionistas das administradoras de shoppings centers aprovaram a fusão entre elas, em negócio que nasce avaliado em R$ 12 bilhões e conta com 69 estabelecimentos.

*Colaboraram Diana Cheng, Flávyia Pereira e Renan Dantas

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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