Dividendos: Estas 5 ações são ideais para lucrar em maio, vê Ágora; confira portfólio

A Ágora Investimentos não realizou nenhuma alteração para a sua carteira de dividendos de maio. Segundo a corretora, a composição continua adequada para atravessar o novo mês.

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A expectativa de retorno médio via dividendos é de 8,2%para 2024 (medido pelo dividend yield médio da carteira).

Entre os papéis, destaque para a Vale (VALE3), que divulgou resultado na semana passada. Segundo os analistas, a mineradora apresentou números fortes, atingindo a maior produção no 1T desde 2019 — o que também ajudou no desempenho de custos no trimestre (ligeiramente inferior em termos anuais).

“Reafirmamos a presença de VALE3 na carteira, uma vez que a ação está sendo negociada a 3,4x múltiplo EV/EBITDA (valor de firma sobre resultado operacional) para 2024”, coloca.

Outro papel que vale menção é a Itaúsa (ITSA4). Recentemente, a corretora revisou os preços-alvo para as subsidiárias da holding com base nas estimativas dos principais analistas do Bradesco BBI, mantendo também um desconto justo de participação de 20%.

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“As ações seguem presentes em nossa carteira dividendos, uma vez que a administração espera que a Itaúsa mantenha a estratégia de repassar todos os valores recebidos do Itaú aos seus acionistas, enquanto os dividendos recebidos de empresas não financeiras devem ser utilizados para pagar despesas da holding, despesas financeiras e por ineficiência tributária”, completa.

Por fim, a Ágora lembra que a Cemig (CMIG4) vendeu sua participação de 45% na Aliança Energia por R$ 2,7 bilhões para a Vale, o que por si só isso gerará um rendimento de dividendos adicional de 3%, elevando o rendimento total de dividendos do ano para pelo menos 10,5%.

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“Lembramos que pode haver uma segunda etapa de aumento de dividendos se a Cemig negociar com sucesso uma redução de sua provisão de plano de saúde no 2º semestre de 2024, o que implicaria um rendimento adicional de quase 2%, levando o total de 2024 para quase 13%”, coloca.

A carteira fechou o mês com queda de 1,8% contra baixa de 1,2% do Ibovespa.

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