Comprar ou vender?

A gestão do IRB (IRBR3) é boa ou é ruim?

28 ago 2022, 13:00 - atualizado em 27 ago 2022, 2:32
IRB
Diante da situação ruim da companhia, alguns investidores questionam a capacidade dos executivos (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O IRB (IRBR3) bateu o martelo e decidiu ir ao mercado com uma oferta de ações de R$ 1 bilhão em busca de capital para não ser enquadrado pela Susep.

No ano, a ação de IRB desaba 50%, em meio aos prejuízos recorrentes. Diante da situação ruim da companhia, alguns investidores questionam a capacidade dos executivos, que assumiram a empresa em outubro de 2021, de tocar a recuperação da resseguradora.

Em entrevista ao Money Times, o analista do Inter Research, Matheus Amaral, afirmou que, apesar da dificuldade, a gestão do IRB está fazendo a lição de casa, com um trabalho bem feito de reduzir exposição no exterior.

“Isso tem surtido efeitos. Quando olhamos o balanço, tirando os efeitos pontuais, vimos o resultado operacional um pouco melhor. O que era para ser feito em termos de transparência, eles estão fazendo. Estão vendo as oportunidades em termos de imóveis e usando o que tem para ajustas as contas”, afirma.

Com a mudança de foco, a administração do IRB espera que a carteira brasileira responda por pelo menos dois terços dos prêmios emitidos, e o terço restante para as operações internacionais (especialmente na América Latina devido a semelhanças geográficas).

No entanto, Beto Assad, analista e consultor financeiro no Kinvo e colunista do Money Times, diz que ao invés de culpar os vendidos pelo momento do papel, o ideal é cobrar a gestão da empresa para encontrar soluções para que ela volte a brilhar. “Estes sim estão devendo um melhor desempenho”, explica.

O IRB tem cerca de 316 milhões de ações alugadas – cerca de 25,12% do free float -, segundo dados da Bloomberg. A taxa cobrada para o empréstimo dos papéis estava em 45% na véspera, enquanto a média do mercado gira ao redor dos 5%.

De acordo com o Safra, a demanda para a oferta de ações do IRB talvez não seja tão baixa.

A ponderação, de acordo com o banco, é feita diante da possibilidade de que alguns investidores utilizem a operação para cobrir posições vendidas.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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