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A ideia de metaverso do Meta (FBOK34) é “velha e nunca funcionou”, diz CEO de empresa de videoconferência

07 fev 2022, 11:01 - atualizado em 07 fev 2022, 11:01
Metaverso Realidade Virtual
Phil Libin criticou, anteriormente, a febre em torno do metaverso, e ainda aparenta não estar totalmente convencido com a ideia dos mundos virtuais (Imagem: Freepik/rawpixel.com)

Quando o CEO da companhia de videoconferências Mmhmm, Phil Libin, usou pela primeira vez o headset Oculus VR para testar o produto de metaverso do Meta (FB; FBOK34), ele esperava que o teste não fosse tão ruim.

Libin e seus funcionários experimentaram o produto Horizon Workrooms, do Meta, que possibilita aos usuários comparecer a reuniões de trabalho virtuais no metaverso.

O site Business Insider foi o primeiro a comunicar as opiniões e a experiência de Libin, que afirmou que a vivência “somente foi tolerável por alguns minutos”.

O CEO da companhia de videoconferências acredita que a realidade virtual para reuniões é menos atraente que as tecnologias com as quais o público já está acostumado, como Zoom e Google Meet.  

Libin criticou, anteriormente, a febre em torno do metaverso, e ainda aparenta não estar totalmente convencido com a ideia dos mundos virtuais.

Para ele, a visão de metaverso apresentada pelo Meta, a qual é de um “mundo 3D interconectado que podemos experimentar por diversas horas no dia, tanto para diversão quanto para trabalho, por meio da realidade virtual”, é tida como “um pacote de coisas muito desagradável”.

Em uma entrevista ao Business Insider, Libin disse que a ideia do Meta para o metaverso é  “velha, não criativa, que foi testada diversas vezes nas últimas décadas, e nunca funcionou”.

Por fim, o CEO da Mmhmm disse que acredita que grandes tecnologias começam ainda em estágio primitivo, mas são ótimas desde o início.

Para Libin, as grandes tecnologias tornam-se mais polidas, maduras e sofisticadas ao longo do tempo, o que não é o caso da visão de metaverso do antigo Facebook.

Quanto a Horizon Workrooms, o CEO apontou: “Não vai ficar melhor, porque já começou de um modo ruim. Pode ficar mais sofisticado, mas será só isso – ainda será ruim”.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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