A queda de Zuckerberg: Dono do Facebook deixa top 10 de mais ricos do mundo, segundo a Forbes

O bilionário Mark Zuckerberg continua sendo um bilionário, é claro, mas, ao contrário dos anos anteriores, o fundador do Facebook (e da Meta) acabou deixando sua posição entre os top 10 mais ricos do mundo.

Em 2021, Zuckerberg ocupava o 3º lugar na lista dos mais ricos.

De 2021 para 2022, a fortuna de Zuckerberg despencou de US$ 97 bilhões para US$67,3 bilhões — uma queda de 30% em um ano. Isso fez com que o bilionário fosse para a 15ª posição, atrás de Michael Bloomberg, Bill Gates, Warren Buffett, Jeff Bezos e Elon Musk.

A queda de Zuckerberg acontece um ano depois de uma série de polêmicas envolvendo o Facebook. Em 2021, uma ex-funcionária da empresa, Frances Haugen, afirmou que “a cultura interna da empresa prioriza a lucratividade sobre seu impacto no mundo em geral” e que ““ão há vontade no topo para garantir que esses sistemas sejam executados de maneira adequadamente segura”.

Segundo Haugen, “até que tragamos um contrapeso, essas coisas serão operadas pelo interesse dos acionistas e não pelo interesse público”.

No começo do ano, a Meta também viu seu valor de mercado encolher consideravelmente, perdendo o recorde de US$ 251 bilhões em um dia.

O valor perdido pela Meta, à época, representava quase três vezes o market cap da Petrobras (PETR4), de US$ 87 bilhões, e foi maior que a avaliação da Netflix (NFLX), a US$ 180,1 bilhões, e do McDonald’s (MCDC34), a US$ 194,8 bilhões.

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A perda de valor de mercado aconteceu depois da divulgação dos resultados da empresa. Segundo o balanço divulgado em 2 de fevereiro, o Facebook perdeu pelo menos 500 mil usuários por dia no último trimestre de 2021.

Com isso, a rede social foi de cerca de 1,93 bilhão de usuários diários para 1,929 bilhão — uma diferença aparentemente não tão grande, mas que impacta diretamente os negócios e a visão dos analistas de mercado.

A receita do último trimestre de 2021 foi de US$ 33,67 bilhões, acima dos US$ 33,4 bilhões esperados por analistas.

São tempos difíceis para Zuckerberg.