Mercados

Dólar se aproxima dos R$ 5,05; Ibovespa futuro navega otimista com arcabouço fiscal

31 mar 2023, 9:19 - atualizado em 31 mar 2023, 10:17
B3 Ibovespa 56
Ibovespa futuro sobe e dólar recua nesta sexta-feira (31) (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu o pregão desta sexta-feira (31) em queda de 0,34%, cotado aos 104.090 pontos. O índice virou e passava a subir 0,10%, a 104.560 pontos. Hoje, o mercado volta sua atenção à tramitação do novo arcabouço fiscal, que substituirá o atual teto de gastos. Agora que o ministro Fernando Haddad já conquistou o aval do Planalto, faltam os do Congresso e do empresariado.

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O índice brasileiro acompanha, em partes, o mercado de Nova York, que oscilava sem direção clara, escondendo o jogo neste último pregão do mês de março.

Por volta das 09h, Dow Jones e S&P 500 avançavam 0,19% e 0,15%, respectivamente, enquanto a Nasdaq recuava 0,07%.

Enquanto isso, o dólar operava em alta de 0,18%, cotado a R$ 5,1028, quebrando o ciclo de quedas dos últimos cinco dias. No entanto, com poucos minutos de pregão, a moeda inverteu a valorização e caía 0,37%, a R$ 5,0783.

Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,09, menor valor em oito semanas. A moeda sentiu o baque dos investidores reagindo positivamente à divulgação do novo arcabouço fiscal e em meio à leitura de que o país segue atrativo ao capital externo, considerando o atual nível dos juros.

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Mercados hoje

Ibovespa (IBOV) em clima de ‘fim de feira’ no último pregão do mês (e do trimestre)

Ibovespa (IBOV) gastou todo o gás que tinha na reta final do mês e pode faltar fôlego neste último pregão de março. Os investidores foram às compras ao longo da semana em busca de “pechinchas” para “embelezar suas carteiras”. Como resultado, o Ibovespa subiu mais de 5% no período.

Porém, após cravar cinco altas seguidas, o clima nesta sexta-feira (31) pode ser de “fim de feira”. Ainda assim, gestores tradicionais do mercado, como o Verdeseguem em busca de barganhas, vendo os preços das ações brasileiras muito descontados – e, portanto, atrativos.

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Pode ser, então, uma oportunidade única para encerrar março com chave de ouro. Mas até mesmo os mercados internacionais estão escondendo o jogo nesta manhã que antecede o pregão que marca também o fim do primeiro trimestre.

Fato é que 2023 ainda amarga perdas para os ativos de risco, acumuladas desde o início do ano. A bolsa brasileira, por exemplo, chega a essa última sessão do trimestre com desvalorização ao redor de 2,5%.

E embora a percepção dos mercados esteja mais favorável, seja em relação ao novo arcabouço fiscal ou à crise bancária, muitos pontos ainda precisam ser esclarecidos. E os “produtos” em oferta podem estar com qualidade inferior. Assim, como se diz por aí, a bela aparência pode ser enganosa.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.