Bula do Mercado

Ibovespa (IBOV) em clima de ‘fim de feira’ no último pregão do mês (e do trimestre)

31 mar 2023, 8:07 - atualizado em 31 mar 2023, 8:07
Ibovespa pode ter fôlego encurtado para avançar mais hoje, após cravar cinco altas consecutivas na reta final do mês (Arte: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) gastou todo o gás que tinha na reta final do mês e pode faltar fôlego neste último pregão de março. Os investidores foram às compras ao longo da semana em busca de “pechinchas” para “embelezar suas carteiras”. Como resultado, o Ibovespa subiu mais de 5% no período.

Porém, após cravar cinco altas seguidas, o clima nesta sexta-feira (31) pode ser de “fim de feira”. Ainda assim, gestores tradicionais do mercado, como o Verde, seguem em busca de barganhas, vendo os preços das ações brasileiras muito descontados – e, portanto, atrativos.    

Pode ser, então, uma oportunidade única para encerrar março com chave de ouro. Mas até mesmo os mercados internacionais estão escondendo o jogo nesta manhã que antecede o pregão que marca também o fim do primeiro trimestre. 

Fato é que 2023 ainda amarga perdas para os ativos de risco, acumuladas desde o início do ano. A bolsa brasileira, por exemplo, chega a essa última sessão do trimestre com desvalorização ao redor de 2,5%. 

E embora a percepção dos mercados esteja mais favorável, seja em relação ao novo arcabouço fiscal ou à crise bancária, muitos pontos ainda precisam ser esclarecidos. E os “produtos” em oferta podem estar com qualidade inferior. Assim, como se diz por aí, a bela aparência pode ser enganosa.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 8h:

EUA: o futuro do Dow Jones avançava 0,26%; o do S&P 500 subia 0,18% e o Nasdaq tinha leve baixa de 0,08%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha negociação no pré-mercado; entre os ADRs, os da Vale recuavam 0,13%, enquanto os da Petrobras estavam estáveis 1,44%

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,48%; a bolsa de Frankfurt crescia 0,47%, a de Paris ganhava 0,64% e a de Londres avançava 0,25%;

Ásia: o índice japonês Nikkei 255 subiu 0,93%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, subiu pelo quarto dia, em +0,45% e a Bolsa de Xangai teve alta de 0,36%;

Câmbio: o índice DXY subia 0,31%, 102.46 pontos; o euro cedia 0,30%, a US$ 1,0872; a libra tinha baixa de 0,10%, a US$ 1,2374; o dólar tinha alta de 0,47% ante o iene, a 133,34 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,564%, de 3,553% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,160%, de 4,134% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro oscilava com -0,01%, a US$ 1.998,10 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI avançava 0,71%, a US$ 74,90 o barril; o do petróleo Brent subia 0,47%, a US$ 78,97 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (maio) fechou em alta de 1,39% em Dalian (China), a 909 yuans a tonelada métrica, após ajustes.

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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