Setor Aéreo

Ação da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) derretem em meio à alta do querosene

06 jul 2022, 15:56 - atualizado em 06 jul 2022, 15:56
Gol companhia aérea 4T21
Papéis da Azul e Gol derretem nesta quarta-feira (6) em meio à alta da querosene (Imagem: Facebook/GOL Linhas Aéreas)

As ações da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) são destaque negativo do Ibovespa nesta quarta-feira (6).

Por volta das 15:50, as ações da Azul tinham queda de 4,2%, a R$ 11,82, enquanto as da Gol caiam 3,6% a R$ 8.42.

Os papéis estão derretendo em meio a mais um aumento que a Petrobras (PETR4) promoveu no preço médio do querosene de aviação (QAV), agora em torno de 3,9%, nos pontos de abastecimento da estatal, segundo a associação que reúne as empresas aéreas brasileiras, a Abear.

No acumulado de janeiro a julho, o QAV avançou 70,6%. Em todo o ano passado, o combustível usado por aeronaves teve uma expressiva alta de 92%.

Alta do querosene impacta preço das passagens aéreas

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), o preço das passagens aéreas disparou 123,26% em 12 meses até junho.

Os dados do dia 24 de julho divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que no acumulado do ano, os preços subiram 3,60%. Já na prévia de junho, a alta foi de 11,36%.

Willie Walsh, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), afirmou que as pessoas vão precisar se acostumar com passagens aéreas mais caras. O que está gerando essa alta é a disparada do petróleo — o que resulta em maiores custos com combustíveis.

Para o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a redução de ICMS incidente sobre combustíveis, que também alcança o querosene de aviação, tem impacto pequeno sobre o valor do QAV.

“Hoje, mais de 40% do valor do bilhete (passagem aérea) é só para pagar o custo do bilhete e daqui a pouco chega em 45%. Antes, era um terço do valor da tarifa”, afirmou o executivo à Reuters.

“É uma alta absurda e uma pressão enorme que acaba no preço da tarifa justamente em um momento em que as pessoas não recuperaram a capacidade de consumo e as empresas não recuperaram a capacidade de investimento”, acrescentou ele.

*Com Reuters

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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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