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Ação da Energias do Brasil tem potencial para subir 19,8%, diz BTG Pactual

31 ago 2020, 18:51 - atualizado em 31 ago 2020, 18:51
O banco reafirmou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21 (Imagem: REUTERS/José Manuel Ribeiro)

A Energias do Brasil (ENBR3), controlada pelo grupo português EDP, entregou um resultado em linha com o esperado pela equipe de análise do BTG Pactual, mostra relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (31).

O banco reafirmou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21 até o final do ano, elevação de 19,8% em relação ao fechamento da última sexta-feira (28).

Segundo os analistas João Pimentel e Fillipe Andrade, o Ebitda, que mede o resultado operacional, de R$ 586 milhões veio um pouco acima das expectativas (R$ 534 milhões).

No segmento de distribuição, os resultados refletiram o cenário de pandemia e os volumes caíram 12%, pontuaram.

“A Energias dos Brasil fez um ótimo trabalho no lado das despesas gerenciáveis, reduzindo o PMSO (pessoal, material, serviços de terceiros e outras despesas) em 3,7% na EDP em São Paulo e 7,3% na EDP do Espírito Santo”, argumentaram.

A geração de energia ficou abaixo do estimado, reportando R$ 314 milhões (contra R$ 331 milhões do BTG).

EDP
A Energias do Brasil também informa que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de ações (Imagem: Facebook/EDP)

A Energias do Brasil também informou que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de ações, que prevê a aquisição máxima de até 24.863.880 papéis, dentro do prazo de 18 meses.

Conforme o documento divulgado pela empresa na última sexta-feira (28), a recompra de ações visa aplicar recursos disponíveis para maximizar a geração de valor para os acionistas, uma vez que, na visão da administração da companhia, o valor atual de suas ações não reflete o real valor dos seus ativos.

Política de dividendos

presidente da EDP Brasil, Miguel Simões Setas, disse que os ajustes na política de pagamentos de dividendos aos acionistas vêm devido à previsão de que a empresa deverá reduzir fortemente o nível de alavancagem nos próximos anos, à medida que entram em operação projetos de transmissão que contribuirão com a geração de caixa.

A empresa terminou o trimestre com índice de alavancagem de 2 vezes.

“Queremos dar clareza ao mercado de nossa visão sobre a estrutura de capital ótima da empresa. Nunca havíamos colocado isso como política, o que a companhia fará com seus recursos se não tiver oportunidades de investimento”, explicou o executivo, em conversa por telefone com jornalistas.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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