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Ação da Oi salta, com Highline escanteada e TIM, Vivo e Claro mais perto de acordo

05 ago 2020, 13:38 - atualizado em 05 ago 2020, 13:38
Oi OIBR3
Joia da coroa: ativos móveis da Oi são cobiçados por operadoras e investidores (Imagem: Twitter/Oi)

As ações da Oi (OIBR3) sobem num ritmo mais intenso que o do Ibovespa nesta quarta-feira (5), após a Reuters noticiar que a negociação exclusiva com a Highline, cujo prazo expirou na última sexta-feira (3), não chegou a um acordo satisfatório. Com isso, crescem as chances de a Oi Móvel ser vendida, por um valor maior, para o consórcio de operadoras brasileiras.

Às 13h27, as ações da Oi subiam 5,16% e eram cotadas a R$ 1,63, enquanto o Ibovespa avançava 1,48%, para os 102.718 pontos. Na mínima do dia, até agora, os papéis foram negociados por R$ 1,56. Na máxima, chegaram a R$ 1,66.

Como se sabe, a Highline saiu na frente, na disputa pelos ativos móveis da Oi, com uma oferta não revelada, mas que se sabe ser superior a R$ 15 bilhões – o mínimo que a Oi aceita para fechar o negócio. As empresas iniciaram, então, um período de negociação exclusiva.

Leilão

A venda só será decidida no quarto trimestre, por meio de um leilão entre os interessados. Mas, até lá, os potenciais compradores negociam o chamado “stalking-horse”, isto é, o direito de apresentarem a melhor oferta – aquela que deve ser superada pelos rivais.

Durante o período de exclusividade com a Highline, a Oi recebeu uma proposta de R$ 16,5 bilhões do consórcio formado pela TIM (TIMP3), Claro e Vivo (VIVT4). Além disso, caso a venda seja concretizada, as três se comprometem também a assinar contratos de longo prazo para utilizar a rede de fibras ópticas da Oi.

Parte dos analistas aposta na vitória do trio, dadas as sinergias que seriam geradas com a consolidação do setor.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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