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Oi Móvel: Santander aposta na vitória do consórcio TIM, Claro e Vivo

28 jul 2020, 17:29 - atualizado em 28 jul 2020, 17:29
Estande da Oi OIBR3 na GameXP 2018
Ganha-ganha: para o Santander, sinergias e peso do Brasil jogam a favor do consórcio de operadoras (Imagem: Divulgação/Oi)

O Santander (SANB11) acredita que o consórcio formado pela TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro é o que reúne as melhores condições para vencer a disputa pela área de telefonia móvel da Oi (OIBR3). A avaliação do banco foi divulgada aos clientes nesta terça-feira (28).

Como se sabe, as empresas apresentaram uma nova oferta, agora de R$ 16,5 bilhões. Com isso, pretendem desbancar a Highline Brasil, que pulou na frente, na preferência da Oi, por oferecer o melhor preço.

Embora o valor não tenha sido revelado, sabe-se que a Oi não espera menos que R$ 15 bilhões pelos seus ativos móveis.

A dúvida, contudo, é se a companhia pode receber novas ofertas, já que assinou um contrato de negociação exclusiva com a Highline, válido até 03 de agosto. De qualquer modo, o Santander acredita que o consórcio de operadoras tem grandes chances de vencer a parada.

Sinergias jogam a favor

“Mantemos as opiniões de que uma oferta de consórcio é o vencedor mais provável devido a sinergias significativas decorrentes de reparos no mercado, economia de investimentos e evasão de investimentos – tudo isso improvável com um potencial novo participante”, afirma Maria Tereza Azevedo, que assina o comentário enviado aos clientes do Santander.

Loja da Vivo VIVT4
Estratégico: Brasil é um mercado imprescindível para a Telefônica, dona da Vivo (Imagem: LinkedIn/ Divulgação/ Vivo)

A analista acrescenta outro elemento decisivo: a importância do Brasil para as empresas.

“Também destacamos que o Brasil é o principal mercado e núcleo da estratégia da Telecom Itália, Telefônica e América Móvil, o que reforça a visão de que eles usariam seu poder de fogo para evitar riscos potenciais à melhoria da estrutura do mercado”, observa.

Ainda que o desfecho da disputa esteja em aberto, o Santander destaca que, pelo menos, um efeito prático a nova oferta já acarreta.

“Embora haja pouca visibilidade de como a Oi responderá a essa mudança, esperamos que ela definitivamente adicione pressão sobre a Administração para apresentar aos credores a melhor oferta financeira”, diz.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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