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Ação da Rumo pode saltar 48%, se Brasil passar no teste de Biden em cúpula do clima

29 jan 2021, 17:05 - atualizado em 29 jan 2021, 17:05
Locomotiva da Rumo (RAIL3)
Expectativa: Rumo pode disparar, se Brasil voltar para os trilhos na questão ambiental (Imagem: Facebook/Rumo)

Se o Brasil passar no primeiro teste preparado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, empossado no último dia 22, as ações da Rumo (RAIL3) terão tudo para se dar bem. A avaliação é da Ágora Investimentos, em um breve comentário assinado por Victor Mizusaki e Ricardo França.

Nesta semana, Biden convocou, para abril, uma cúpula sobre o clima. O encontro já é considerado a primeira grande prova imposta pelo democrata ao governo de Jair Bolsonaro, francamente contrário às bandeiras ambientalistas.

Para não haver dúvidas sobre as expectativas do novo governo americano, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o Brasil será um “parceiro fundamental” de Biden no evento.

Chance de ouro

Os analistas da Ágora consideraram a notícia como positiva, e sublinharam que “o papel do Brasil nesta cúpula pode melhorar a imagem do país internacionalmente e evitar proibições às suas exportações agrícolas relacionadas a questões ambientais.”

A Rumo pode ser uma das empresas diretamente beneficiadas com a normalização das relações bilaterais e o afastamento de possíveis sanções internacionais pelo acelerado desmatamento da Amazônia. Isto porque, a empresa opera os principais corredores de escoamento da safra agrícola brasileira para os portos de onde é exportada.

Por ora, a Ágora mantém a recomendação de compra para as ações da Rumo, com preço-alvo de R$ 31. A cifra representa um potencial de alta de 48,2% sobre os R$ 20,92 com que o papel fechou nesta quinta-feira (28).

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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