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Ação da São Martinho pode disparar 45%, se preço do petróleo ficar onde está

04 fev 2021, 17:41 - atualizado em 04 fev 2021, 17:41
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Efeito dominó: alta de petróleo estimularia reajuste do etanol e ajudaria a São Martinho (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Se você tem ações da São Martinho (SMTO3), torça para que o preço do barril do petróleo fique onde está – ao redor dos US$ 59. Pelas contas da Ágora Investimentos, nesse patamar, o petróleo mais caro permitiria um salto no valor das ações de companhias que oferecem combustíveis alternativos, como o etanol produzido pela São Martinho.

Em um breve comentário sobre o assunto enviado aos clientes nesta quinta-feira (4), os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França, da Ágora, mostraram um cenário favorável à manutenção ou, até, à alta da cotação do petróleo.

De um lado, o pacote trilionário de ajuda à economia, em elaboração pelo governo de Joe Biden, deve acelerar o crescimento dos Estados Unidos. Com isso, a demanda por combustíveis também tende a aumentar.

De outro, a Opep, cartel de países produtores e exportadores de petróleo, reduziu a oferta em 2,1 bilhões de barris desde abril do ano passado.

Pegando o vácuo

A alta dos combustíveis, puxada pela menor oferta de petróleo, permite que produtores de etanol também reajustem seus preços, e é isso que a Ágora enxerga para a São Martinho. Além disso, ao produzir mais etanol, a produção de açúcar será menor – e o preço desse alimento também subirá.

Os analistas calculam que, com o barril do petróleo em US$ 58,7, e o preço de equilíbrio entre açúcar e etanol em US$ 0,14 por libra, o ebitda consolidado da São Martinho cresceria 5% em 2022.

Com isso, o preço-alvo subiria dos atuais R$ 38 para R$ 44 por ação. O novo valor embute uma alta potencial de 45% sobre os R$ 30,40 com que a ação fechou nesta quarta-feira (3).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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