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Ação da Totvs (TOTS3) é empurrada por maré negativa do Ibovespa, mas balanço foi mesmo ruim?

05 maio 2022, 18:33 - atualizado em 05 maio 2022, 18:35
Totvs
Segmento Techfin apresentou uma queda considerável na margem. (Imagem: Aluísio Alves/REUTERS)

A Totvs (TOTS3) apresentou resultados considerados neutros pelos analistas do mercado, em balanço do primeiro trimestre.

No entanto, as ações foram empurradas pela maré negativa do Ibovespa nesta quinta-feira (5), primeiro pregão após a divulgação dos resultados, e fecharam em baixa de 11%, a R$ 28,60. 

Embora a empresa de software de gestão e serviços financeiros tenha crescido de janeiro a março, a receita modesta do período ficou pressionada pelos custos. 

Analista da Ágora Investimentos, José Cataldo manteve a recomendação de compra de ações da empresa, com preço-alvo de R$ 40 – potencial de alta de 29%.

No primeiro trimestre de 2022, a Totvs apresentou um Ebitda de R$ 223 milhões, alta de 17,5%. Parte do bom resultado da empresa se deve ao avanço do segmento de gestão.

Os analistas da Ágora acreditam que os “fortes resultados” do negócio principal podem continuar impulsionando os números gerais da companhia nos próximos trimestres.

O que prejudicou os resultados do 1T22 da Totvs?

Apesar do crescimento da área de gestão, dois fatores pesaram no balanço da empresa. O segmento Techfin apresentou uma queda considerável na margem de contribuição do trimestre, enquanto o setor de Desempenho e Negócios teve uma participação suave. 

“O desempenho mais fraco das outras divisões pode levar o mercado a ser mais conservador em relação às estimativas de crescimento de médio/longo prazo”, afirma a equipe da Ágora. 

As despesas comerciais subiram 47% de janeiro a março. Já os custos gerais e administrativos cresceram 38%, tendo a aplicação de dissídio sobre os salários como o principal incremento. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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