Bradesco

Ação da Wiz tem potencial adicional de 53%, projetam bancos

22 mar 2018, 19:40 - atualizado em 22 mar 2018, 20:12

As ações da Wiz (WIZS3) dispararam aproximadamente 20%, para R$ 12,20, após a empresa anunciar o início das negociações com a Caixa Seguridade Participações, CNP Assurances e Caixa Seguros com o objetivo de estabelecer as condições de atuação no balcão da Caixa Econômica Federal, no contexto das novas sociedades a serem futuramente estabelecidas entre a Caixa Seguridade e parceiros de seguridade selecionados. Ainda assim, o potencial de valorização projetado na média dos preços-alvos dos bancos – Itaú BBA, BTG e Bradesco – chega a 53%.

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“No final do dia, esta é a primeira vez desde que o imbróglio entre a Caixa e o CNP se tornou público (o que acabou por pressionar as ações da Wiz) e que este último foi oficialmente convidado a fazer parte das negociações. Então, depois de muito tempo, finalmente estamos vendo boas notícias para o Wiz, o que poderia significar melhores dias pela frente”, aponta o BTG Pactual, em um relatório assinado por Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis. O banco cortou a recomendação para os papéis para neutra em fevereiro, mas ainda tem um preço-alvo de R$ 15, potencial de 23%.

O BTG Pactual lembra que esperava um fraco resultado do último trimestre de 2017 da Wiz, que foi o caso, e as ações caíram fortemente desde então. “Enquanto a incerteza permanece, acreditamos que o comunicado tem o potencial de impulsionar as ações. Nosso viés, depois de ter se deteriorado por um longo tempo, também recebeu um impulso, e agora é mais positivo”, destaca o banco.

“Vemos essa notícia como positiva, considerando que os termos negociados devem ser válidos, que a CNP esteja ou não envolvida, reforçando nossa visão de que a Wiz provavelmente continuará a desempenhar um papel fundamental nesse setor”, argumenta o analista Rafael Frade do Bradesco BBI. O banco tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17.

Para o Itaú BBA, o conteúdo do fato relevante sugere que as negociações envolvem não apenas a potencial joint venture entre a Caixa Seguridade e o CNP, mas também as outras duas que podem ter sócios diferentes. O BBA entende que a Wiz seguirá desempenhando um papel importante dentro do novo ecossistema de seguros da CEF, embora possivelmente sob um novo acordo de comissionamento.

“Mesmo que esse novo acordo implique comissões mais baixas do que o sistema atual, esperamos que elas sejam razoáveis e permitam que a Wiz gere margens decentes, o que implicaria uma notável potencial de valorização sobre o preço atual da WIZS3”, aponta a análise. A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) foi mantida, com um preço justo de R$ 24 para o final de 2018.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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