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Ação do Banrisul é a mais barata do setor bancário, e Safra reforça recomendação de outperform

17 fev 2021, 11:35 - atualizado em 17 fev 2021, 11:35
O Banrisul encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 232,3 milhões, queda de 41,5% em relação ao mesmo intervalo de 2019 (Imagem: Money Times)

O Safra manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) do Banrisul (BRSR6), com preço-alvo de R$ 22, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2020. Na avaliação dos analistas, a companhia apresentou bons números sob base ajustada, embora o guidance para 2021 tenha decepcionado.

“Destacamos que o guidance sugere que o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) pode atingir 10-14%, o que ainda é bem abaixo da lucratividade reportada em 2019”, comentaram Luis F. Azevedo e Silvio Dória, autores do relatório divulgado pelo Safra na semana passada.

Dessa forma, a recomendação de outperform se deve principalmente ao valuation. Segundo Azevedo e Dória, a ação do Banrisul é a mais barata dentre os nomes do setor bancário que o Safra cobre.

O Banrisul encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 232,3 milhões, queda de 41,5% em relação ao mesmo intervalo de 2019. Na base ajustada, o montante atingiu R$  329,7 milhões, bem acima dos R$ 170 milhões projetados pelo Safra.

A margem financeira totalizou R$ 1,4 bilhão no período, outra surpresa positiva para os analistas. A carteira de crédito totalizou R$ 37,6 bilhões, aumento de 3,9% em 12 meses, enquanto as provisões para perdas surpreendeu negativamente, somando R$ 401,3 milhões.

As despesas administrativas ajustadas chegaram a R$ 481 milhões. O índice de inadimplência de 90 dias terminou dezembro em 2,31%, redução de 1,06 ponto percentual em doze meses e de 0,67 ponto percentual em três meses.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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