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Ação do Bradesco e do Itaú estão baratas e são pedidas certas para lucrar em 2022, diz BofA

16 dez 2021, 19:44 - atualizado em 16 dez 2021, 19:44
Bradesco
“O banco aproveitou o momento para revisar os principais nomes do setor” (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

As ações do bancos oferecem uma bela oportunidade para lucrar em 2022, afirma o Bank of America em relatório enviado ao mercado. 

O BofA aproveitou o momento para revisar os principais nomes do setor. Confira no quadro abaixo:

Banco Ticker Recomendação Preço-alvo antigo Novo Preço-alvo Potencial
Santander SABN11 Neutra R$ 46 R$ 41 28%
Bradesco BBDC4 Compra R$ 30 R$ 29 43%
Itaú ITUB4 Compra R$ 30 R$ 29 31%

Segundo os analistas, Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) são as principais escolhas para ter no ano que vem. Os dois nomes se destacam pela sua comprovada resiliência de lucros e uma avaliação pouco exigente, diz.

Na visão do BofA, três são os fatores que podem impulsionar as ações:

  1. melhoria da margem de intermediação financeira (NIM, na sigla em inglês) com base no aumento das taxas;
  2. aumento administrável nos encargos de provisão, apesar da deterioração dos inadimplentes, “uma vez que os índices de cobertura de reservas são robustos”;
  3. ganhos de eficiência;

“Esperamos melhora do seguro saúde do Bradesco, que devem impulsionar os resultados, enquanto a opção monetária pela compra de 11,4% da XP representa uma fonte de recursos para o Itaú”, observa.

Bancos e o casco duro

O Bank of America lembra que em momentos eleitorais, os bancos têm um histórico comprovado de resiliência, o que não deve ser diferente no próximo ano.

Sobre as fintechs, o BofA crê que o aumento da base de clientes e o ritmo impressionante do Nubank, com o seu IPO, possa fazer com que o Banco Central diminua as “assimetrias regulatórias”. 

“O crescimento da receita de taxas deve permanecer desafiado por pressões regulatórias e competitivas, mas pode ser compensado pelo crescimento da base de clientes, vendas cruzadas aprimoradas e recuperação em seguro”, coloca.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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