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Itaú (ITUB4), Embraer (EMBR3), Braskem (BRKM5) e outros destaques desta terça (7)

07 maio 2024, 9:25 - atualizado em 07 maio 2024, 9:26
itaú
Itaú, Embraer e Braskem estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (7) (Imagem: Money Times/ Márcio Juliboni)

Os balanços do primeiro trimestre de 2024 de Itaú (ITUB4) e Embraer (EMBR3) e o esclarecimento de Petrobras (PETR4) sobre Braskem (BRKM5) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (7).

Confira os principais destaques desta terça-feira (7)

Itaú (ITUB4) lucra R$ 9,8 bilhões no 1T24, alta de 15,8%

Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 9,8 bilhões, alta de 15,8% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (6).

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O número ficou em linha com a expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9,7 bilhões.

Entre os fatores que mais influenciaram os resultados, segundo o bancão, estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo efeito positivo do crescimento da carteira de crédito e pela maior margem com passivos, e aumento das receitas de serviços e seguros.

O ROE (retorno recorrente gerencial), olhado com lupa por analistas, também escalou, para 21,9%, alta de 1,2 ponto percentual.

A carteira de crédito total cresceu 2,8%, atingindo R$ 1,184 trilhão em março de 2024. Merecem destaques os crescimentos de 11,1% em crédito pessoal; 5,4% em veículos e 3,1% em crédito imobiliário.

Embraer (EMBR3) reporta prejuízo líquido de R$ 63,5 milhões no 1T24

Embraer (EMBR3) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 63,5 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mostra balanço enviado ao mercado nesta terça.

No mesmo período, em 2023, a companhia teve prejuízo de R$ 460,5 milhões. Já no último trimestre, foi registrado lucro de R$ 350,6 milhões.

receita líquida foi de R$ 4,44 bilhões no trimestre, ante 3,72 bilhões no primeiro trimestre do ano passado.

Ebitda ajustado ficou em R$ 233,7 milhões, frente R$ 53,9 milhões no mesmo período de 2023. A margem Ebitda ajustado, por sua vez, foi de 5,3%.

Petrobras (PETR4) informa se vai ‘avançar’ na Braskem (BRKM5)

Petrobras (PETR4) informou que, até o momento, não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração sobre direito de preferência para comprar as ações detidas pela Novonor na Braskem (BRKM5), mostra documento enviado ao mercado.

Ao todo, a antiga Odebrecht possui 38,3% da Braskem, dividindo o controle da empresa com a Petrobras.

Mais cedo na segunda-feira, a Braskem informou que o fundo árabe Adnoc não tem interesse em dar continuidade ao processo de análise e negociações com a Novonor sobre a potencial transação, o que levantou a especulação de que a Petrobras exercesse o seu direito de preferência.

Vamos (VAMO3): Lucro sobe 8% no 1º tri de 2024 e supera estimativas

A Vamos (VAMO3) teve alta de 8,2% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2024 na comparação com mesmo período de 2023, mostra balanço da companhia.

A empresa da holding Simpar teve lucro de R$ 183 milhões de janeiro e março contra expectativa média de analistas de resultado positivo de R$ 166,3 milhões, segundo dados da LSEG.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 819,8 milhões, um avanço de 24,4% na comparação anual. Analistas esperavam, em média, Ebitda de R$ 788,7 milhões para a empresa.

A receita líquida consolidada da Vamos somou R$ 1,73 bilhão no primeiro trimestre, em linha com os primeiros três meses de 2023.

WEG (WEGE3) quer participar do mercado de geração eólica nos Estados Unidos

WEG (WEGE3) dará início ao seu planejamento de participar do mercado de energia eólica nos Estados Unidos.

Segundo a empresa, a WEG pretende utilizar sua fábrica de motores e geradores de alta tensão, localizada em Mineápolis/MN, para progressivamente também fabricar sua plataforma de aerogeradores 7.X MW.

“Os investimentos iniciais previstos não são relevantes e já estão considerados no orçamento de capital aprovado pela companhia”, discorre.

TIM (TIMS3) tem lucro líquido normalizado de R$ 519 mi no 1T24

A TIM Brasil (TIMS3) registrou lucro líquido normalizado de R$ 519 milhões no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 19% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) normalizado da companhia somou R$ 2,89 bilhões, 10,7% acima do registrado nos primeiros três meses de 2023.

A operadora de telecomunicações registrou receita líquida normalizada de R$ 6,1 bilhões, alta de 7,3% na base anual, impulsionada por avanço nas frentes de serviços móveis, serviço de banda larga TIM UltraFibra e produtos.

A receita de serviços móveis da TIM Brasil no período de janeiro a março de 2024 subiu 7,4% ano a ano, para R$ 5,58 bilhões, refletindo, principalmente, o desempenho orgânico positivo do pós-pago (+7,8%).

Lucro da Rede D’Or (RDOR3) salta 165% no 1º tri em base anual

O grupo Rede D’Or (RDOR3) registrou um salto de 165,2% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2024, na comparação com os primeiros três meses do ano anterior, em resultado acima do esperado.

A Rede D’Or obteve lucro líquido de R$ 835,5 milhões no período, contra estimativa média de analistas de lucro de R$ 661,5 milhões, conforme dados da LSEG.

A receita líquida do grupo somou R$ 12,2 bilhões no período, alta de 8,4% contra o trimestre encerrado em março do ano passado. Analistas esperavam, em média, receita de R$ 12,6 bilhões para a empresa.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 2,09 bilhões, alta de 37,1% ano a ano, com margem Ebitda avançando de 13,5% para 17,1%.

O desempenho do Ebitda foi resultado de incremento de receita e maior eficiência em custos e despesas, afirmou a companhia em relatório de resultados. Analistas esperavam um Ebitda de R$ 1,83 bilhão para o grupo de saúde.

Pague Menos (PGMN3) reduz prejuízo no 1º tri e espera reverter perda no 2º tri

A Pague Menos (PGMN3) reduziu o prejuízo no primeiro trimestre do ano, ajudada pela expansão de 10% na receita bruta do período em relação ao mesmo intervalo de 2023.

A companhia apurou um prejuízo ajustado de R$ 29,6 milhões de janeiro a março, pressionado por despesas financeiras atreladas à aquisição da Extrafarma, mas menor do que a perda de R$ 55,3 milhões um ano antes.

A receita bruta da empresa somou R$ 3,095 bilhões, com margem bruta praticamente estável, em 29,2%. As vendas nas mesmas lojas subiram 9,6% de janeiro a março, com elevação de 8,5% em Pague Menos e 15,1% em Extrafarma. As vendas nos canais digitais representaram 13,4% da receita bruta.

O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado cresceu 77,4%, para R$ 96,9 milhões, com acréscimo de 1,2 ponto percentual na margem Ebitda ajustada, para 3,1%.

*Com Reuters

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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