Comprar ou vender?

Ação do IRB Brasil é revisada para cima pelo UBS; Papel é Top Pick no setor

02 set 2019, 14:45 - atualizado em 02 set 2019, 14:46
IRB Brasil
Analistas destacam expectativa de crescimento da companhia (Imagem: Facebook do IRB)

O UBS está otimista com o IRB Brasil (IRBR3). “Mantemos nossa recomendação de compra e avaliamos a ação como nossa top pick entre as seguradoras e resseguradoras”, afirmam os analistas Kaio Prato e Mariana Taddeo, ao elevarem o preço-alvo dos papeis, de R$ 113 para R$ 120 – upside (potencial de valorização) de 14,4% frente ao último fechamento. No cenário mais otimista, as ações poderiam chegar ao valor de R$ 125 em doze meses, potencial de 15,2%.

Os papeis já acumulam uma alta de 27% no ano, contra 14% do Ibovespa, e de 82,3% (32,7% do Ibovespa).

O banco suíço projeta crescimento de aproximadamente 13% no lucro líquido entre 2020 e 2021 e reitera a recomendação de compra para as ações baseando-se nos seguintes fatores: expansão sólida no mercado doméstico pela “alavancagem de suas vantagens competitivas únicas”; oportunidades de crescimento surgindo do mercado internacional e expectativa de retornos altos da ação.

“Ainda enxergamos espaço para o IRB crescer os prêmios de seguro no mercado local”, diz o UBS, com base em possíveis privatizações no Brasil de aeroportos, ferrovias, rodovias; além de subsídios rurais mais altos pelo governo, de R$ 1 bilhão para a safra 2019/2020, quase o triplo em relação aos R$ 370 milhões da temporada anterior.

Oportunidades e riscos

Outro ponto destacado pelos analistas são projetos de construção e de infraestrutura, que requerem seguros e resseguros. “No médio e longo prazos, visualizamos oportunidades de crescimento pelas parcerias com bancos digitais e fintechs”, analisam Prato e Taddeo.

Adicionalmente, os analistas ressaltam a alta de 40% nos prêmios internacionais de seguro no primeiro semestre deste ano, chegando a 43% do total. “Esperamos que continuem a crescer em um ritmo rápido, de 36% em 2019 e de 24,5% em 2020”, avalia o UBS.

Por fim, a instituição financeira aponta os seguintes riscos na tese de investimento: maior competição no mercado local; valorização do real frente às divisas internacionais e menor lucratividade nas operações internacionais e maior taxa de perda.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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