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Ações da CBA (CBAV3) não refletem alta nos preços do alumínio, destaca BTG

19 jan 2022, 11:15 - atualizado em 19 jan 2022, 11:15
CBA IPO
Performance das ações não condiz com os bons fundamentos da empresa, diz BTG (Imagem: B3/Divulgação)

As ações da CBA (CBAV3) não estão acompanhando os preços do alumínio, destaca o BTG Pactual (BPAC11).

De acordo com o banco, a companhia registrou nos últimos meses um desempenho “significativamente inferior” ao de seus pares.

Analistas defendem que a performance não condiz com os bons fundamentos da empresa.

“Não vemos nenhuma razão fundamental para a CBA estar negociando com um desconto maior em relação aos pares”, afirmam Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima, em relatório divulgado nesta terça-feira (18).

De acordo com o banco, as ações da CBA refletem um cenário em que o preço do alumínio está por volta de US$ 2.200 por tonelada, enquanto a realidade é que o valor da commodity está em aproximadamente US$ 3.000 a tonelada, impulsionado pelas interrupções relacionadas à energia na Europa.

O BTG acredita que os elevados preços do alumínio podem ser sustentados no futuro.

“Continuamos a ver a indústria de alumínio entrando em déficit, principalmente derivado de uma equação desafiadora do lado da oferta na China e da melhora da demanda”, explicam os analistas.

Por que dar uma chance à CBA?

O BTG reitera a compra da ação da CBA, com preço-alvo de R$ 25.

Para os analistas, o principal diferencial da empresa é o uso de 100% de fontes renováveis de energia em seu processo produtivo (ou seja, ela está bem posicionada para capitalizar a tendência descarbonização global).

“Esta é uma das temáticas mais interessantes sob nossa cobertura, com uma indústria após anos de excesso de oferta e baixos retornos se tornando muito mais saudável estruturalmente”, afirmam.

O banco considera como injustificado o desempenho abaixo da maioria dos pares globais.

Segundo o BTG, a empresa é negociada a 3,3 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) em 2022, o que representa um desconto entre 30-50% em relação aos pares).

Na avaliação do BTG, uma reprecificação ocorrerá à medida que a companhia for cumprindo suas promessas e o momento operacional melhorar.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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