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Ações da Direcional (DIRR3) recuam quase 3% e lideram quedas do Ibovespa; é hora de comprar ou vender?

18 dez 2025, 15:07 - atualizado em 18 dez 2025, 15:07
direcional dirr3
Ações da Direcional (DIRR3) recuam quase 3% e lideram quedas do Ibovespa; é hora de comprar ou vender? (Imagem: Divulgação)

Negociadas dentro do Ibovespa, as ações da construtora Direcional (DIRR3) recuam forte nesta quinta-feira (18) e lideram as perdas da bolsa.

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Por volta das 14h50 (horário de Brasília), os papéis da companhia caíam aproximadamente 2,78%, cotados a R$ 13,97. Acompanhe o tempo real.



O movimento ocorre mesmo após a XP Investimentos ter reiterado, mais cedo, recomendação de compra para a construtora, considerando a empresa tendo uma tese de retorno de capital imediato.

Segundo os analistas do banco, a companhia deve se tornar uma grande pagadora de proventos nos próximos anos, com dividend yield projetado de 10,4% para 2027.

Apesar disso, a corretora manteve a Cury (CURY3) como sua principal escolha (top pick) do setor, avaliando que a construtora combina crescimento acelerado, forte geração de caixa e distribuição de recursos aos acionistas.

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“Esperamos que o pagamento de proventos da Cury se torne ainda maior nos próximos anos, podendo atingir aproximadamente 17% de dividend yield em 2028”, disse a XP.

A casa também vê uma expansão mais robusta de receita para Tenda (TEND3) e Plano&Plano (PLPL3), com CAGR estimado de 17% e 23%, respectivamente, entre 2025 e 2028. A expectativa é que ambas passem a devolver mais capital aos acionistas nesse período também.

Condições favoráveis

De acordo com a XP, as condições macroeconômicas permanecem favoráveis para o segmento de baixa renda como um todo.

O orçamento plurianual do FGTS destinado à habitação permanece elevado, em R$ 144 bilhões para 2026, com leve redução para R$ 140 bilhões em 2028.

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Segundo o banco, a reforma do Imposto de Renda (IR), que prevê isenção para quem ganha até R$ 5.000 por mês a partir do ano que vem, também tende a reforçar o ambiente positivo para o setor.

Riscos

Por outro lado, entre os principais riscos monitorados pela XP está um eventual aumento nos custos de construção, já que o INCC é uma variável importante a ser acompanhada.

De acordo com a corretora, muitas empresas indicam que essa inflação já está incorporada aos seus planos de negócios, embora o cenário macroeconômico — especialmente em um ano eleitoral — continue exigindo atenção.

“Vemos a demanda ainda relevante, a concorrência ainda frágil e as companhias operando com um momento positivo, o que, por enquanto, sustenta nossa visão positiva para a cobertura das construtoras de baixa renda.”

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Visão do JP Morgan

Ontem (17), o JP Morgan também atualizou suas projeções para o setor de construção no Brasil e reforçou que empresas com ações negociadas a múltiplos mais baixos continuam entre as preferidas.

O banco mantém recomendação overweight (equivalente à compra) para Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3), Tenda (TEND3) e MRV (MRVE3).

Por outro lado, apesar de elogiar a execução da Direcional (DIRR3) e da Cury (CURY3), manteve recomendação neutra para ambas.

Segundo a instituição, os papéis estão sendo negociados entre 9 e 9,5 vezes o lucro esperado para 2026, patamar que limita o potencial de valorização.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
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