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Iguatemi (IGTI11) surpreende no 3T25 e ações sobem: ainda vale entrar?

05 nov 2025, 12:03 - atualizado em 05 nov 2025, 12:16
iguatemi
Ações da Iguatemi (IGTI11) disparam após balanço do 3T25; é hora de comprar ou vender? (Imagem: Divulgação/ Vinci)

BTG Pactual e a XP Investimentos reiteraram recomendação de compra para as ações da Iguatemi (IGTI11) após a companhia reportar lucro líquido de R$ 120,9 milhões no terceiro trimestre (3T25), alta de 19,5% sobre o mesmo período de 2024.

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O banco tem preço-alvo de R$ 25 para a empresa, enquanto a corretora mira os R$ 32. Por volta das 11h40 (horário de Brasília), os papéis avançavam 1,45% na B3, a R$ 25,17. Acompanhe o tempo real.



Em relatório, o BTG avaliou que os números do 3T25 vieram “satisfatórios”, com FFO (fluxo de caixa operacional) de R$ 161 milhões acima do esperado.

A receita líquida da companhia somou R$ 382 milhões, alta anual de 18%, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 301 milhões, crescimento de 24% ante o mesmo período de 2024 e 6% acima das estimativas internas do banco.

Entre os destaques, o BTG apontou o avanço de 5,8% nas vendas nas mesmas lojas (SSS), mesmo diante de uma base de comparação desafiadora no Rio Grande do Sul. No estado, alguns shoppings apresentaram desempenho excepcional no 3T24 em razão da recuperação do fluxo de consumidores após as enchentes ocorridas no 2T24.

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A casa também apontou que os aluguéis mesmas lojas cresceram 7,1% no ano, com ganho real de 2,4%, e que a taxa de vacância encerrou setembro em 3,9%, queda de 20 pontos-base em 12 meses.

“Gostamos do que vimos nos resultados do 3T25. Os números operacionais foram sólidos, os shoppings adquiridos recentemente estão apresentando bom desempenho e as despesas mais baixas impulsionaram um FFO acima do esperado.”

O BTG ainda reforçou que a Iguatemi vem aprimorando seu portfólio por meio de fusões e aquisições, o que deve sustentar bons resultados independentemente do cenário macroeconômico.

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Visão da XP

A XP também considerou o balanço do trimestre positivo, com margens acima das estimativas. A corretora observou que, apesar da leve queda de 30 pontos-base na taxa de ocupação na comparação trimestral, os custos de ocupação estáveis e a inadimplência líquida de -0,3% reforçam a solidez financeira dos lojistas.

“A receita líquida ficou em linha com nossas projeções, crescendo 18% sobre o ano anterior, impulsionada pela rentabilidade dos novos ativos, aumento das taxas de administração e expansão do varejo”, apontou em relatório.

Segundo a XP, mais importante ainda, a margem EBITDA da companhia superou as expectativas e ficou em 79,4%, apoiada pelo “sólido” desempenho dos shoppings.

A casa avaliou ainda que a expansão da lucratividade reforça a confiança de que a Iguatemi deve continuar entregando resultados acima da faixa média.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.

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